Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Análises por cromatografia líquida de ultra eficiência de constituintes de extratos de Mansoa hirsuta e Himatanthus phagedaenicus
Autores
ARTHUR FERRARI TEIXEIRA (Autor)
GERALDO CELIO BRANDAO (DEFAR) (Orientador)
Resumo
As espécies Mansoa hirsuta e Himatanthus phagedaenicus são plantas de uso medicinal e pertencem as famílias Bignoniaceae e Apocynaceae. Quimicamente, as espécies destas famílias botânicas são caracterizadas pela presença de flavonoides, terpenoides, quinonas e alcaloides. Várias espécies destas famílias são relatadas como sendo de uso medicinal para o tratamento de doenças possivelmente relacionadas com infecções virais. Numa triagem para atividade antiviral de espécies de uso medicinal da flora de Minas Gerais os extratos etanólicos de folhas e caules destas espécies apresentaram atividade frente ao Dengue virus tipo 2 e Herpes virus tipo 1 o que motivou o estudo fitoquímico destas espécies. Extratos etanólicos obtidos a partir de frutos (M. hirsuta) e caules (H. phagedaenicus) foram preparados e submetidos à análise por CCD e Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência (CLUE-FR- DAD-EM). Nas análises por CLUE empregou-se o equipamento UPLC, detecção UV DAD e EM. Foi utilizado uma coluna CSH130 C18, detecção no UV (220-400 nm), fluxo de 0,3 mL/min, coluna a 40 ºC. Empregou-se um sistema em gradiente de acetonitrila 0,1% Ac. Fórmico (A) – H 2 O 0,1% Ac. Fórmico (B), (5–95% de A, em 10 min), detecção por ESI, voltagem do capilar 3,5v, voltagem do cone 60v. Nas análises por CCD e CLUE-FR detectou-se a presença de triterpenos, esteroides, flavonoides. Análises por CLUE-MS dos extratos permitiram a identificação parcial de quatro flavonoides no extrato de M. hirsuta sendo, Mansoina A e B identificadas anteriormente em extrato desta espécie e dois outros flavonoides denominados MH3 e MH4. No extrato de caules de H. phagedaenicus foi identificado o terpeno iridoide plumierideo. Os resultados dos estudos fitoquímicos até o momento sugerem que flavonoides e terpenoides são os constituintes majoritários dos extratos etanólicos destas espécies e devem contribuir para a atividade antiviral observada in vitro.Este trabalho teve o apoio financeiro da FAPEMIG, CNPq e PROPP-UFOP.
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