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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Geociências

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Estudo de martitização em cristal euédrico de magnetita sob uma perspectiva 3D a partir de EBSD.
Autores
FLAVIA BRAGA DE OLIVEIRA (Autor)
LEONARDO MARTINS GRACA (DEGEO) (Orientador)
Resumo
A caracterização mineral constitui uma área de pesquisa de grande importância e com amplas aplicações nas mais diversas áreas de conhecimento. Ela tem sido realizada a partir da combinação de diversas técnicas. Especificamente, a técnica descrita como EBSD (Electron Backscatter Difraction) tem sido utilizada na caracterização mineral com sucesso. Essa técnica utiliza os parâmetros da cela unitária para fornecer características de uma fase cristalina a partir de relações cristalográficas. Entre as aplicações, permitem quantificar fases minerais, determinar tipos morfológicos e orientações cristalográficas preferenciais. O termo martitização normalmente apresenta algumas variações em sua definição, dependendo do autor de referência. No entanto, o conceito mais aceito é o de que a martitização é o processo de transformação de magnetita para hematita, por meio de uma reação de oxidação. Aliado a isso, a caracterização mineral torna-se de fundamental importância, uma vez que técnicas como o EBSD permitem a realização de uma análise quali-quantitativa das fases minerais hematita e magnetita, assim como as suas relações cristalográficas. Afim de se analisar como o processo de martitização se desenvolve texturalmente foi selecionado um cristal de magnetita euédrico com bordas martitizadas, a qual, foi seccionada segundo os planos (111) e (001). Estes planos estão sendo analisados tanto por microscopia óptica, quanto por microscopia eletrônica de varredura (MEV) a partir da técnica de EBSD. Pretende-se realizar uma descrição comparativa entre os dois planos e compilar as informações cristalográficas dos mesmos, de forma a se obter um modelo 3D da martitização. A princípio, espera-se que os cristais de hematita transformados se desenvolvam orientados segundo o plano (111) da magnetita. Além disso, alguns estudos já mostraram que o processo de martitização pode se desenvolver por meio de relações topotaxiais ou epitaxiais.
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