Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmacologia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Efeito do tratamento com o fitoestrógeno “ipriflavona” sobre a resposta vasocongestiva vaginal de ratas espontaneamente hipertensas (SHR).
Autores
ANDRE LUIZ DAMAS (Autor)
LEIDIANE VIEIRA SIMOES (Autor)
ROMULO LEITE (DEFAR) (Orientador)
THALES DE ANDRADE MARTINS (Co-Orientador)
Resumo
A resposta sexual feminina é influenciada por fatores de caráter fisiológico ou psicológico. As mudanças fisiológicas que podem ocorrer, muitas vezes comprometem a vascularização dos órgãos. A hipertensão arterial, assim como os baixos níveis de estrógeno que ocorrem a partir do climatério, afetam significativamente a vascularização do organismo e dos órgãos genitais femininos. A utilização da Terapia de Reposição Hormonal (TRH), visando suprir a redução dos níveis de estrógeno, possui efeitos adversos como maior incidência de alguns tipos de câncer e problemas cardiovasculares. A tentativa de melhorar a função sexual feminina diminuindo os efeitos indesejados observados com a TRH tem apontado para pesquisas com outros fármacos, como a “ipriflavona”. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do tratamento com ipriflavona durante 30 dias sobre as respostas vasocongestivas vaginais induzidas por apomorfina em ratas espontaneamente hipertensas (SHR). Para tanto, a ipriflavona foi veiculada em um sistema autoemulsionável de entrega de fármacos (SEDDS) e administrada por gavagem. A pressão arterial das ratas foi monitorada por pletismografia de cauda antes, durante e ao final do tratamento. As respostas vasocongestivas vaginais induzidas por apomorfina foram avaliadas em todas as ratas após 30 dias de tratamento. Ao término do tratamento, as ratas foram eutanasiadas. O tratamento crônico com ipriflavona (30 mg/Kg por dia) não afetou a pressão arterial de ratas SHR jovens (4-5 meses). As ratas SHR jovens tratadas com 30 mg/Kg de iproflavona tratadas com 30mg/kg de ipriflavona apresentaram maiores valores de respostas vasocongestivas vaginais induzidas por apomorfina se comparadas as ratas controle tratadas com veículo. A ipriflavona pode ser alvo de novos estudos que visam tratamento para a disfunção sexual feminina decorrente do hipoestrogenismo, podendo ser uma alternativa para contornar os efeitos indesejados da TRH.
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