Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Saúde Coletiva

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Prevalência das doenças sexualmente transmissíveis em Santo Antônio do Salto, comunidade afrodescendente de Ouro Preto, Minas Gerais em 2016.
Autores
THAIS DE MEIRA ALVES (Autor)
CAROLINA COIMBRA MARINHO (Co-Autor)
ALINE PRISCILA BATISTA (Co-Orientador)
CASSIO ZUMERLE MASIOLI (Colaborador)
WANDEIR WAGNER DE OLIVEIRA (Colaborador)
ANA PAULA LOPES PAIVA (Colaborador)
MARIA BEATRIZ PENA E SILVA LEITE NACIFE (Colaborador)
RAFAEL JUNIOR DE AZEVEDO (Colaborador)
VALESKA NATIELY VIANNA (Colaborador)
WALFRAN MORAES OLIVEIRA PEITO (Colaborador)
ISABELA DORNELAS TEIXEIRA (Colaborador)
KEILA FURBINO BARBOSA (Co-Autor)
GEORGE LUIZ LINS MACHADO COELHO (EMED) (Orientador)
Resumo
INTRODUÇÃO: As doenças sexualmente transmissíveis (DST) representam uma das principais causas de morbi-mortalidade no Brasil. O contexto atual é de subnotificação, pauperização, interiorização e feminização. Pelo DATASUS, de 2007 a 2014, foram 140 casos de infecção por HIV, três casos de hepatite B e um caso de hepatite C foram notificados no município de Ouro Preto. Santo Antônio do Salto, distrito de Ouro Preto, MG, tem população predominantemente afrodescendente, com 1139 habitantes pelo censo de 2010. Caracteriza-se pelas origens históricas ligadas à mineração, ancestralidade de negros escravos ou libertos e isolamento geográfico em relação à sede. OBJETIVOS: Avaliar a ocorrência e distribuição espacial das hepatites B (HBV) e C (HCV), sífilis e HIV no distrito rural de Santo Antônio do Salto. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se inquérito amostral de prevalência na população adulta. A imunocromatografia (teste rápido) utilizada para triagem de HBV, HCV e sífilis, e para diagnóstico de HIV, segundo diretriz do Ministério da Saúde. Testes de triagem positivos foram confirmados com sorologia (ELISA), VDRL (floculação) ou FTAABS (imunofluorescência indireta). Os domicílios foram localizados geodesicamente através de geoprocessamento. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Ouro Preto. RESULTADOS: 290 pessoas de 18 a 96 anos participaram. Dez (3,4%) pessoas tiveram teste rápido positivo para sífilis, cinco (1,7%) eram mulheres, oito (2,7%) maiores de 50 anos. Dois (0,7%) foram confirmados pelo VDRL e FTAABS, ambos em mulheres. Um caso (0,3%) teve teste rápido HBV reagente, com sorologia negativa. A incidência de sífilis foi 0,7%. Nenhum teste foi positivo para HCV ou HIV. CONCLUSÃO: A frequência de DST detectada na localidade estudada corresponde à frequência esperada na região. O diagnóstico de casos de sífilis confirma a importância da notificação dos casos de sífilis adquirida, adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil desde 2014.
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