Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Subárea: Química
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
| Título |
| Estudos sobre separação das éter-aminas da sílica do resíduo da flotação de minério de ferro |
| Autores |
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SABRINA MAYRA DIAS GONCALVES (Autor) CORNELIO DE FREITAS CARVALHO (DEQUI) (Orientador) |
| Resumo |
| ESTUDOS SOBRE SEPARAÇÃO DAS ÉTER-AMINAS DA SÍLICA DO RESÍDUO DA FLOTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO Sabrina Mayra Dias Gonçalves, José Messias Gomes, Cornelio De Freitas Carvalho. A forma de beneficiamento mais utilizada no processo de concentração de minério de ferro de baixo teor é a técnica de flotação catiônica reversa. Os principais reagentes utilizados são o amido, o depressor dos minerais de ferro, e éter-aminas, coletor dos minerais de quartzo. Estas éter-aminas são descartadas em barragens de rejeitos, implicado em impacto ambiental e custo financeiro para as mineradoras. Este trabalho busca estudar a viabilidade de reciclagem das éter-aminas através de processos físicos e físico-químicos. A fração sólida do resíduo da flotação de minério de ferro foi caracterizada através da análise granulométrica, determinação do teor de sílica (método gravimétrico e espectrofotométrico), classificação do resíduo pela norma NBR 10004 da ABNT. Para os testes de separação de amina da sílica foram testados a centrifugação do resíduo e a utilização do TANFLOC (agente floculante). O teor de éter-amina foi determinado através da espectrofotometria na região do visível, onde foi utilizado o método do Orange II anteriormente desenvolvido no laboratório. Verificou-se que a granulometria predominante no resíduo da flotação de minério de ferro é inferior a 0.037mm. A concentração de sílica encontrada na amostra da água de alimentação do espessador de rejeitos foi de 3,2 mg/L. Este rejeito foi classificado como sendo da classe IIB. A centrifugação, em função da fina granulometria de boa parte do resíduo, não foi eficaz para a separação da sílica da éter-amina. A utilização do TANFLOC no pH=7, proporcionou uma maior floculação da sílica, porém ocorreu também a floculação da éter-amina. No pH=10 a floculação da sílica foi menos efetiva, mas parte da éter-amina também floculou. Assim, para conseguir a separação da éter-amina da sílica, devem ser feitos novos testes substituindo o floculante. |
