Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Avaliação da prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no município de Ouro Preto e Mariana
Autores
JANAINA JUBE UHLEIN (Autor)
DANILO JORGE DA SILVA (Autor)
VITOR ANTONACCI CONDESSA (Autor)
LUIZ FERNANDO DE MEDEIROS TEIXEIRA (Co-Orientador)
FATIMA LUCIA GUEDES SILVA (EMED) (Orientador)
Resumo
As mortes por infecção neonatal grave representam aproximadamente 15% de todas as mortes dessa faixa etária no mundo e a infecção por Estreptococo do grupo B (EGB) é a principal causa de sepse precoce em recém-nascidos. A colonização materna pelo EGB é o principal fator de risco para essa doença. Considerando que a antibioticoprofilaxia em mulheres com risco de transmissão vertical pode prevenir essa doença invasiva, o rastreamento de todas as gestantes faz-se essencial. Esse estudo tem, portanto, o objetivo de demonstrar a prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas no município de Ouro Preto e Mariana. Trata-se de estudo descritivo tipo coorte onde foram coletados dados clínicos das pacientes através de questionários e dados laboratoriais conforme protocolos de entidades reconhecidas. Os resultados ainda não são conclusivos, pois o tempo do projeto não foi suficiente para atingir a amostra calculada. Apesar disso, resultados preliminares demonstram uma prevalência de 48% de colonização de gestantes pelo Estreptococo do grupo B, prevalência esta maior do que a encontrada na literatura. Além da prevalência, foram analisadas possíveis correlações entre as gestantes e algumas variáveis, como unidade de saúde de origem, idade, número de gestações anteriores, presença de comorbidades, bacteriúria por EGB confirmada na gestação atual, história pregressa de filho com doença invasiva por EGB, escolaridade, renda familiar, raça e Índice de Massa Corporal (IMC). Porém, com uma amostragem tão reduzida, ainda não foi possível determinar se as correlações encontradas são estatisticamente significativas. Dessa maneira, por tudo o que já foi desenvolvido até o momento e pelo potencial que o projeto apresenta, há uma demanda de renovação da pesquisa por mais um ano, para que seja possível realizar um mapeamento eficaz e conclusivo da região quanto à prevalência do Estreptococo do grupo B nas gestantes.
Voltar Visualizar PDF