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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Bioquímica

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Klebsiella sp como alternativa para biorremediação de Mn II
Autores
VIVIANO GOMES DE OLIVEIRA NEVES (Autor)
RENATA GUERRA DE SA COTA (DECBI) (Orientador)
Resumo
O Manganês (Mn) é um elemento essencial aos organismos vivos, entretanto, em altas concentrações é tóxico; Contudo no Brasil, a Resolução CONAMA nº. 357, de 17/03/2005 (CONAMA 2005), estabelece que o padrão de lançamento de efluentes seja de 1,0 mg/L e, para águas de classe II, seja de 0,1 mg/L de manganês dissolvido. Dentre as metodologias disponíveis para a remoção de Mn (II), as que envolvem processos biotecnológicos são de maior eficiência do que a oxidação físico-química, pelo baixo custo e não gerar poluição secundária. Dados anteriores de nosso Laboratório sugerem que 5 isolados ambientais, previamente identificados como Klebsiella sp podem ser utilizados para a biorremoção de Mn II. Contudo, este projeto teve como objetivos a caracterização ao nível molecular e estabelecer o mecanismo envolvido na biorremoção de Mn II mediado por Klebsiella. Inicialmente, os isolados foram crescidos em meio K, o DNAg extraido e realizados PCR utilizando primers especificos para as regiões BOX, ERIC e REP. Foi observado que o primer ERIC gerou um número de bandas favorável a análises. Foi observado que os isolados K2, K3 e k4 apresentaram 91% de similaridade filogenética, enquanto que o isolado K1 teve 75% de similaridade com os isolados K2, K3 e K4 e o isolado K5 apresentou maior distância filogenética dos demais isolados. O ensaio de remoção do Mn (II) tipo batelada foi realizado durante 7 dias utilizando meio K. Foi observado uma grande variação na eficiência de remoção do Mn (II) pelos isolados de Klebsiella sp, sendo o isolado K3 mais efeiciente (78,18%) e o K5 menos eficiente (26,4%). Para os isolados K1, K2 e K4 foram observados 53; 51,5 e 42,2%, respectivamente de remoção do Mn (II). Também foi observado aumento do pH durante o tempo de ensaio e formação de MnOx pelo ensaio com azul de leucoberbelina. Tomados em conjunto, os dados permitem concluir que o crescimento de Klebsiella sp induz um aumento do pH do meio de cultivo que favorece a remove Mn (II) via oxidação.
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