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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte

Título
Taxas de infecção em unidades de terapia intensiva
Autores
nathalia silveira castelan (Co-Autor)
braulio roberto marinho couto (Orientador)
Luiza Teixeira de Siqueira (Co-Autor)
Lorena Ferreira Santos (Co-Autor)
Camila de Oliveira Santos (Co-Autor)
Pamela Ferreira Britto (Co-Autor)
Resumo
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por comportarem pacientes com prognósticos mais graves, representam um dos serviços mais complexos do ambiente hospitalar, apresentando elevadas taxa de infecções hospitalares. Apesar das dificuldades de se comparar taxas de infecção entre UTIs, para se avaliar a qualidade do controle de infecções é necessário a comparação externa destas taxas. Nesta pesquisa, o objetivo é responder à seguinte pergunta: “considerando UTIs de Adultos, médico-cirúrgicas, para uma determinada taxa de infecção relacionada à assistência, qual é o seu valor mínimo e o seu valor máximo esperado?" O estudo foi realizado com base em dados secundários de hospitais gerais da cidade de Belo Horizonte, MG. Este é um coorte retrospectivo, multicêntrico para analisar a Incidência de Infecção Relacionada à Assistência (IRAS) e outros indicadores epidemiológicos de UTI de adultos durante cinco anos, entre Jan/2011 e Dez/ 2015. O benchmark para cada indicador foi definido como percentil 10 (p10) e o percentil 90 (p90). Resultados: dados de nove UTIs de oito hospitais gerais foram usados para o cálculo de benchmarks [p10; p90] para 21 indicadores, destacando-se: tempo médio de internação (dias) [6; 20], risco de infecção na UTI [5,7%; 26,7%], taxa de densidade de incidência de IRAS por 1.000 pacientes-dia [12,6; 40,2], risco de infecção do trato urinário associada a sonda vesical de demora [0,0%; 6,7%], taxa de densidade de incidência de infecção do trato urinário por 1.000 sonda vesical-dia [0,0; 9,5]; risco de sepse primária associada a cateter venoso central [0,0%; 11,5%], taxa de densidade de incidência de sepse primária por 1.000 cateteres-dia [0,0; 17,9], risco de pneumonia associada a respirador [0,0%; 15,0%] e taxa de densidade de incidência de pneumonia por 1.000 respiradores-dia [0,0; 19,9]. Conclusões: valores mínimos e máximos esperados para indicadores de infecção em UTI foram obtidos, possibilitando comparações externas nestas unidades.
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