Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte

Título
Benchmarks para indicadores epidemiológicos de infecção associada à assistência
Autores
Amanda Mendes Clemente Vilella (Autor)
Mário Jorge Souza Cruz (Autor)
Ana Paula Gandra Martins (Autor)
Andressa do Nascimento Silveira (Autor)
Braulio Roberto Gonçalves Marinho Couto (Orientador)
Resumo
É complexo realizar comparações de taxas de infecção relacionada à assistência (IRAS) entre hospitais. De qualquer forma, a comparação externa é necessária para o planejamento do controle de infecções. O objetivo deste trabalho é responder à seguinte pergunta: “para uma determinada taxa de IRAS, global ou estratificada por tipo de Clínica, qual é o valor mínimo e o valor máximo esperado para o indicador epidemiológico”? Este estudo é uma coorte retrospectiva multicêntrica usando base de dados secundárias de pacientes de hospitais gerais durante cinco anos, em Belo Horizonte, MG. As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) coletaram os dados utilizados nesta pesquisa, utilizando métodos padronizados e definições dos protocolos de procedimentos do CDC/NHSN. O benchmark para cada taxa de infecção considerada nesta pesquisa foi definido como percentil 10 (p10) e o percentil 90 (p90). Resultados: considerando os dados coletados pelas CCIHs de oito hospitais gerais de Belo Horizonte, MG, entre Jan/2006 e Dez/2015, foram obtidos benchmarks [p10; p90] para vários indicadores, dentre eles, destacam: risco de IRAS [1,5%; 5,1%], taxa de incidência de IRAS por 1.000 pacientes-dia [4,8; 14,3], risco de Pneumonia [0,1%; 1,1%], taxa de incidência de Pneumonia por 1.000 pacientes-dia [0,4; 2,6], risco de sepse primária [0,1%; 1,2%], taxa de incidência de sepse primária por 1.000 pacientes-dia [0,3; 3,3], risco de infecção do trato urinário [0,1%; 1,1%], taxa de incidência de infecção do trato urinário por 1.000 pacientes-dia [0,3; 2,9], risco de EENT – infecções de olhos, ouvidos, nariz, garganta e boca [0,0%; 0,3%] e taxa de incidência de EENT por 1.000 pacientes-dia [0,0; 0,8]. Conclusão: os valores mínimos e máximos esperados para indicadores globais de infecções relacionadas à assistência foram obtidos, possibilitando comparações externas deste indicadores considerando dados nacionais.
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