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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Título
História do princípio de razão suficiente em Schopenhauer
Autores
Thiago de Souza Salvio (Autor)
Resumo
Exposição e Interpretação. Assumimos os pressupostos das leituras exigidas, os exercícios assíduos de exegese e análise dos textos em relação ao conteúdo (material) e a forma (método), o que requer uma interpretação precisa da bibliografia vista até agora, de modo que ambas posições não se dissociem. Tivemos como referencial da pesquisa o tratado em suas distintas edições, como já mencionamos acima, identificando a singularidade de seu contexto histórico. Nosso ponto de partida se inicia com a tese inaugural de doutorado ou Dissertação, 'Sobre a quádrupla raiz do princípio de Razão suficiente: um tratado filosófico', apresentada pela primeira vez em 1813, e estendida com conteúdo amplamente significativo em 1847. Neste respectivo tratado, após analisar a aplicabilidade metodológica do referido princípio, bem como sua necessidade lógica em teoria do conhecimento, o autor delineia um ‘Resumo das principais vicissitudes do princípio de razão suficiente até nossos dias’, dedicando esta seção a uma breve história do objeto em questão, da maneira como aparece na antiguidade com Platão e Aristóteles ao desenvolvimento almejado pelos filósofos modernos. Assim, nosso objetivo consiste em deslindar o aparecimento deste princípio fundamental no limiar da história da filosofia, e compreender sua validade teórica. Destarte, podemos concluir que ao longo da história da filosofia, diversos pensadores interpretaram o princípio de razão suficiente para um determinado fim na exposição de seu pensamento ou sistema, tal como Descartes o fez com a prova ontológica de Deus, por exemplo. Contudo, está em aberto se realmente há um modo único e exclusivo para tratá-lo, nosso autor nos dirá que sim, a saber, através do critério de ‘especificação e homogeneidade’, desdobrada em quatro modalidades particulares, mas de natureza universal, pois o conhecimento, nessa perspectiva, se funda nelas mesmas.
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