Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
Título |
O USO CONTÍNUO DE ANSIOLÍTICOS COMO PRECURSOR DO ALZHEIMER |
Autores |
Isabella Campos Rodrigues (Autor) Carolina Machado Poleze (Co-Autor) Leonardo de Almeida Oliveira (Co-Autor) Thaís Cezar Siqueira (Co-Autor) Vitor Carvalho Alvarenga (Co-Autor) Júlio Henrique Dutra Gonçalves Lazzaroni (Co-Autor) João Victor Anício Feitosa Sousa (Co-Autor) Guilherme Ferreira Rodrigues (Co-Autor) Iram Borges de Moraes Rocha Filho (Co-Autor) Raphael Sales Nogueira (Co-Autor) Rodrigo Sampaio (Colaborador) Geisla Teles Vieira (Orientador) |
Resumo |
Alzheimer é uma doença incurável que altera as funções cognitivas e neuropsiquiátricas provocando deficiência progressiva e incapacitação. É causada pela morte de células cerebrais e acomete mais de 1,2 milhões de brasileiros, sendo os idosos o grupo de maior prevalência. Estudos recentes apontam que o uso contínuo e prolongado de ansiolíticos da classe dos benzodiazepínicos (ex.: Clonazepam, Diazepam) seja uma das causas para o desenvolvimento do Alzheimer. O objetivo deste trabalho foi identificar os pacientes com Alzheimer da Unidade Básica de Saúde da Família Abdalla Felício, bairro Nossa Senhora de Fátima, município de Ponte Nova/MG, e correlacionar a incidência da doença ao uso de ansiolíticos, identificando, principalmente, a frequência e o tempo de uso desse tipo de medicamento. O estudo foi programado para ser desenvolvido em duas etapas. A 1ª consistiu na análise de prontuários médicos, entre os meses de março a maio de 2016, após a autorização do gerente da UBSF, com o objetivo de identificar pacientes com diagnóstico de Alzheimer que utilizam benzodiazepínicos. A 2ª está em andamento e consiste na coleta de dados utilizando questionário com pacientes portadores de Alzheimer ou seus cuidadores e/ou familiares, e busca gerar informações referentes à idade do paciente quando este foi diagnosticado com a doença; se fez e/ou ainda faz uso contínuo de ansiolítico, dose, frequência, nome do medicamento e se há conhecimento sobre plantas medicinais como tratamento alternativo para ansiedade. Os resultados da 1ª etapa mostraram que 100% dos portadores de Alzheimer fizeram uso contínuo de ansiolíticos por 12 anos, em média. Os resultados preliminares deste estudo apontam que existe uma estreita relação entre o uso de ansiolíticos e Alzheimer, o que desperta a necessidade de mais investigação, uma vez que é uma doença incurável. Além disso, desperta a necessidade de reflexão sobre a prescrição exagerada e contínua destes medicamentos pelos profissionais da saúde. |