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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: História

Título
“Piratas” do século XV e XVI
Autores
Marcus Vinicius Ferraresi (Autor)
Resumo
Havia tentativas de europeus encontrarem novos meio de entrada nas índias para o comercio, driblando o mar mediterrâneo e que em determinado momento já estavam com acordos comerciais com comerciantes europeus específicos e que cobravam taxas. As grandes navegações também foram à busca de novos territórios e ilhas, inicialmente, na busca de recursos que poderiam gerar acumulação de ouro aos europeus navegantes, quando não a busca pelo próprio ouro em si. Não se instaura vassalagem nas terras do novo continente das terras portuguesas. O interesse era desde o primeiro momento, comercial. Dessa forma é impossível sustentar a argumentação de que houve feudalismo no Brasil, já que desde o seu descobrimento seu uso foi de fins de acumulação de capital e de produção de produtos para o comercio Europeu. A ocupação dos territórios do novo continente é de um período histórico comprido e demorado, a coroa portuguesa, por exemplo, tem como “motivação” a ocupação dessas terras graças à pressão de outras nações europeias em encontrar formas de romper com o tratado de Tordesilhas, que dava a Portugal exclusividade sobre as terras, e ocuparem e usarem eles mesmos dos recursos que ali existiam. Como as terras não possuem nenhuma forma de captação de recursos imediatos, a ideia inicial é de conduzir um sistema de plantio de cana-de-açúcar, para a produção de açúcar refinado que era, no período, item muito raro e de extremo interesse pelo mercado europeu. O fato é que a coroa portuguesa não possui recursos e capital inicial o bastante para dar inicio as atividades e, portanto, a explicação para a utilização das capitanias hereditárias, que eram uma espécie de “terceirização de serviços” da coroa como forma de solucionar o problema. A partir desse cenário entra a necessidade de mão-de-obra para o trabalho necessário para a produção do açúcar, e todo esse contexto caracteriza as grandes navegações europeias do século XV e XVI. Referências: FERLINI, Vera; VIEIRA, Pedro.
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