Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Outra

Título
Estudando a herança e contemporaneidade dos Valores e Referências Afro-brasileira em uma escola de Ouro Preto.
Autores
SOLANGE SABINO PALAZZI (Autor)
ADILSON PEREIRA DOS SANTOS (Co-Autor)
Resumo
O projeto “O Protagonismo dos Homens Negros em Vila Rica nos séculos XVIII e XIX”, objeto deste relato, surgiu a partir de uma solicitação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Ouro Preto que busca reconhecer e preservar a contribuição dos negros africanos que aqui viveram e trabalharam, ainda que a Historiografia Brasileira os tenha colocado sempre em segundo plano. Como referencial teórico a embasar a pesquisa e análise de dados deste trabalho foram utilizados os conceitos de Africanidade e Valores Civilizatórios Afro-Brasileiros, especialmente os referentes à memória, ancestralidade, religiosidade, musicalidade, oralidade e ao Axé, a energia vital. Aqui, reuniram-se os pressupostos desenvolvidos por Azoilda Loretto da Trindade, especialmente no livro MODOS DE INTERAGIR, do kit “A cor da Cultura”, do Canal Futura; VALORES CIVILIZATÓRIOS AFRO-BRASILEIROS NA ELABORAÇÃO DE CURRÍCULOS ESCOLARES, de Wilson Roberto de Mattos e AFRICANIDADES BRASILEIRAS E EDUCAÇÃO, de Kabenguele Munanga. A partir dos pressupostos teóricos mencionados, a metodologia desenvolveu-se por meio de oficinas que buscavam resgatar e ressignificar o protagonismo dos negros africanos no Brasil. Das reflexões teóricas, às atividades práticas, professores, alunos e integrantes da Irmandade discutiram e vivenciaram a presença da herança negra africana na história, na memória e principalmente na vivência. Todo o desenvolvimento do projeto permitiu concluir que a Africanidade é viva, latente e expressiva na sociedade brasileira, mas precisa ser valorizada e evidenciada para permitir que os negros brasileiros, que sofrem racismo, preconceito, discriminação superem a submissão a qual foram relegados desde o período colonial. O projeto foi uma parceria da Irmandade com a Sala Futura da Casa do Professor/SME/OP; o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígena/UFOP; a Escola Municipal Padre Carmélio Augusto Teixeira, a Mina do Velloso e a Escola de Música SambaPretoChoroJazZ.
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