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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: História

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

Título
Suicídios – Judeus dentro e fora do campo de concentração, uma história de dualidade.
Autores
Taciana Chen (Autor)
Gustavo José de Toledo Pedroso (Orientador)
Resumo
O Holocausto foi um dos acontecimentos de maior impacto no século XX. Os nazistas perseguiram minorias como negros, ciganos, judeus e homossexuais, entre outro. Entretanto, dado o papel do antissemitismo no nazismo e a amplitude da perseguição aos judeus, há tradicionalmente, uma maior ênfase no que se refere à experiência deste último grupo e ao processo de genocídio e limpeza racial a que foram submetidos. Na documentação sobre este processo um papel especial é atribuído aos relatos dos sobreviventes dos campos de concentração, muitos dos quais consideravam sua responsabilidade registrar a violência absurda a que foram submetidos milhares de pessoas. E uma das formas mais chocantes pelas quais este absurdo se exprimiu em suas vítimas foi o fenômeno dos suicídios, o qual ocorreu tanto dentro dos campos de concentração quanto persistiu, de forma chocante, mesmo após a libertação dos prisioneiros no final da guerra. Propomos, portanto, a análise da consideração deste fenômeno por Primo Levi em seu livro Os afogados e os sobreviventes, examinando quais os fatores que, a seus olhos, restringiam a ocorrência de suicídios nos campos de concentração e quais os motivos que permitiriam entender a grande quantidade de casos de suicídio após a libertação. Para tanto nos apoiaremos primeiramente no texto do próprio Levi e, de maneira secundária, em uma bibliografia selecionada que comenta e discute suas obras.
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