Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Ecologia

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Aves como bioindicadoras em fragmentos florestais em uma paisagem de Mata Atlântica
Autores
LARISSA LAYANE GOMES (Autor)
Eduardo Antunes Almeida (Co-Autor)
Tulaci Bhakti Faria Duarte (Co-Orientador)
Yasmine Antonini Itabaiana (Orientador)
Resumo
A redução de áreas verdes pode causar grandes danos às comunidades naturais, principalmente pela fragmentação de habitats. Tais processos podem levar a perda de serviços ecossistêmicos – condições e processos realizados por ecossistemas naturais que beneficiam a população humana, como a dispersão de frutos e sementes e a polinização, além de atrativos cênicos. Assim, o objetivo dessa proposta foi de avaliar a eficiência dos fragmentos urbanos de Ouro Preto na manutenção das comunidades de aves. Foram mapeadas treze manchas de vegetação com a utilização de imagens de satélite sendo que três se constituem Unidades de Conservação e foram usadas como grupo controle. As demais foram escolhidas dentro da área urbana do distrito sede de Ouro Preto, distribuídas ao longo da paisagem, sendo escolhidas com área mínima de 5 ha e com predominância de vegetação arbórea. As amostragens da avifauna foram realizadas utilizando a metodologia de playback (emissão da vocalização da espécie induzindo sua resposta) para obter dados de ocorrências de dez espécies selecionadas previamente, classificando em guildas alimentares e de acordo com o grau de dependência florestal. Dentro de uma mesma área cada ponto tinha do outro de 200 m. As espécies de maior ocorrência foram Thamnophilus caerulescens (choca-da-mata), Myiothlypis leucoblephara (pula-pula-assobiador), Pyriglena leucoptera (papa-taoca-do-sul) e Chiroxiphia caudata (tangará). Quanto ao grau de dependência foi observado que as espécies Sclerurus scansor (vira-folha) e Xiphorhynchus fuscus (arapaçu-rajado) apresentaram maior ocorrência em fragmentos que possuíam estrutura florestais. Esse estudo mostrou que os fragmentos florestais na área urbana de Ouro Preto se mostraram importantes para a manutenção das comunidades de aves dependentes de floresta e a necessidade de serem preservados.
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