Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Subárea: Química
Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte
| Título |
| Compósito Celulósico com Argila Mineral |
| Autores |
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Virginia Parreiras Marques (Autor) Kelmara Magalhães Pereira (Autor) Renata Fernandes Victor de Souza (Autor) Ronald Arreguy Silva (Orientador) Gabriel Figueiredo do Carmo (Autor) Rayane Hellen de Andrade Alves e Silva (Autor) |
| Resumo |
| Atualmente, a maioria das empresas buscam a sustentabilidade como forma de resolver suas questões ambientais. Nesse contexto, alternativas têm sido adotadas pelas empresas em seus processos produtivos a fim de se adequarem ao desenvolvimento sustentável. Um dos setores que mais crescem em reaproveitamento de materiais sólidos é o setor da construção civil. Parte dos resíduos são reutilizados podendo, serem reaproveitados evitando o desperdício e gerando lucro através da reciclagem. As empresas do ramo da construção civil geram como resíduo toneladas de sacos de cimento, causando assim um problema ambiental com relação a sua destinação. Buscando solucionar a problemática trazida pela má disposição do saco de cimento, desenvolveu-se um compósito celulósico com argila mineral com o intuito de reutilizá-lo como matéria-prima no processo de produção de blocos de concreto, melhorando sua resistência, bem como diminuindo custos nas construções, em detrimento da substituição do cimento pelo compósito. Para facilitar a formação da polpa, foi utilizada a glicerina, visando seu reaproveitamento como subproduto da produção de biodiesel, e uma solução de hidróxido de sódio. Os materiais utilizados como matéria-prima do compósito foram saco de cimento (10% e 20% em relação ao cimento) e glicerina. Para a caracterização do compósito realizou-se teste de resistência mecânica e análises de absorção de água. Após a realização das análises e os testes supracitados, os resultados mostraram que o compósito não apresenta boa resistência, visto que o mesmo possui alta absorção de água. Propostas e pesquisas estão sendo feitas para que o compósito tenha uma boa eficiência visto que é um material muito promissor. Nesse sentido, a incorporação do álcool polivinílico (PVA) às cargas minerais mostra-se uma alternativa interessante, pois além de manter a biodegradabilidade, pode melhorar a resistência mecânica do filme e diminuir sua sensibilidade ao contato com a água. |
