Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Serviço Social

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

Título
Formação dos Professores: Um desafio permanente
Autores
Giuliana Neto Haberli (Autor)
Mariana Conrado Costa (Autor)
Maria Fernanda Lemos Oliveira (Co-Autor)
Amanda Luiza Severino (Co-Autor)
Ana Carolina Soutello (Co-Autor)
Erica Takei Hasimoto (Autor)
Maria Cristina Piana (Orientador)
Resumo
A presente pesquisa tem o objetivo refletir o processo de formação permanente do docente, bem como suas condições de trabalho. Tal formação tem sido ênfase de debates educacionais no país, para garantir a qualidade do ensino nas etapas do educando. O professor está inserido em uma lógica do sistema capitalista vigente que muitas vezes não reconhece seu trabalho e suas condições. Segundo Paulo Freire, isso faz a reprodução de conteúdo marcados por uma prática não reflexiva, transformando o ensino que poderia ser libertador, em conteúdos tecnicistas de interesse neoliberais. A educação pode ser realizada com profissionais inovadores, conhecedores da escola e críticos frente às imposições institucionais, dos gestores ou até mesmo da comunidade em geral que cerceiam sua autonomia profissional. Evidencia-se nesse estudo que, a formação do docente não deve ser concluída na graduação, ela enfrenta o dinamismo do status quo e solicita do profissional um permanente aprendizado em confronto com a sua prática cotidiana. Levando-o a trabalhar visando sempre a totalidade acerca da realidade dos alunos, desconstruindo paradigmas institucionais e pedagógicos. Junto à questão do professor, é importante ainda analisar, como Gramsci expõe, a questão do aluno, e a divergência de educação conforme a escola que está inserida; seja ela particular, que recebe o conteúdo programático em forma de vestibular para depois se inserirem no mercado de trabalho, ou na maioria das escolas públicas, onde há pouco incentivo para se inserirem no ensino superior público. Faz-se necessário novos recursos para que os alunos possam refletir sobre a educação e seus direitos, o que não ocorre. A reprodução de conteúdo tanto por parte do professor, quanto do aluno, a degradação, as precárias condições de trabalho dos professores, faz com que o ensino não avance em sua qualidade e se torne apenas uma “linha de produção” segundo interesse do grande Capital.
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