Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia Ambiental

Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte

Título
CALCINAÇÃO DE FIBRAS ORGÂNICAS DE COCO NA ELABORAÇÃO DE ARGAMASSA PROPOSTA PARA MINIMIZAÇÃO DE IMPACTOS DE RESÍDUO NO AMBIENTE
Autores
Leandro Vinicius de Souza (Autor)
Jullymara Geralda Cardoso Silva (Co-Autor)
Francielle Machado de Oliveira (Autor)
Breno Henrique Machado Pontes (Co-Autor)
Helves Veira Gomes (Co-Autor)
Magno Andre de Oliveira (Orientador)
Resumo
No Brasil são consumido 800 milhões de unidades de coco ao ano, dessa fruta pode-se considerar que 80% é resíduo e esse muitas vezes é descarto no ambiente sem nenhuma preocupação. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho, foi estudar a utilização do resíduo, proveniente da lagoa da Pampulha em Belo Horizonte, na fabricação de argamassa em substituição de 25% do cimento, para tanto, foram produzidos carvões da casca de coco, através do tratamento térmico de calcinação. A metodologia do trabalho compreende as seguintes etapas: (a) secagem e incineração das cascas (b) o beneficiamento moagem e peneiramento; (c) a caracterização química, morfológica (d) a produção de argamassa; (e) a avaliação das argamassas em relação à resistência à compressão simples, e a absorção de água; (f) realização de ensaios estáticos e (g) caracterização morfológica MEV das argamassas elaboradas. Os resultados demonstram que é possível a transformação do carvão em um novo produto, entretanto, o material apresenta uma resistência inferior, em relação a argamassa sem adição, com uma perda de 251,37% MPa. Em relação aos os ensaios morfológicos, foram detectados cristais de portlandita e etringita na neoforma secundária, além da presença de neoformações com morfologia do tipo acícula. Vale comentar que o estudo demonstra que é possível o reaproveitamento do resíduo proveniente da casca de coco na produção de argamassa, agregando valor, pois, contribuirá significativamente reduzindo o passivo ambiental desse resíduo. Cria-se, assim, uma nova perspectiva para o gerenciamento desse resíduo, evitando assim a disposição inadequada e prevenindo a contaminação da água, ar e solo e também a proliferação de vetores pela oferta de alimentos e abrigo.
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