Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Subárea: Química
Órgão de Fomento: Centro Universitário de Belo Horizonte
Título |
Esponja de vermiculita e poliuretano para adsorção de óleo |
Autores |
Núbia Nataly de Almeida Silva (Autor) Najara Ferreira de Morais (Autor) Walisom Silva Gomes (Autor) Jessica Lorraine Soares Ferreira (Autor) Diana Silva da Rocha Salgado (Autor) |
Resumo |
Devido aos acidentes ocorridos com derramamento de óleos que proporcionaram a contaminação da vida marinha, estudos estão sendo realizados para a descontaminação desses meios. Para diminuir estes impactos os especialistas primeiro cercam o óleo para evitar que a mancha se espalhe e, em seguida são aplicados reagentes como sprays com dispersantes. Porém experiências demonstraram que esses dispersantes podem ser mais tóxicos que o próprio petróleo. A proposta deste trabalho para mitigar esse problema envolveu a utilização de materiais que não interferissem na qualidade do meio ambiente. Assim foi desenvolvida uma esponja adsorvente a partir de um polímero, o Poliuretano (PU) e de um argilomineral, a vermiculita. Neste estudo, foram realizados ensaios para verificar a influência da concentração do poliuretano na vermiculita. Para quantificar a eficiência de adsorção da esponja, foram realizados estudos de equilíbrio para calcular a capacidade e eficiência de adsorção. A abordagem matemática desse estudo foi realizada a partir da isoterma de adsorção de Freundlich. Observou-se que a melhor concentração de PU é que para cada 2 g de vermiculita são necessários 8 g de PU, os resultados mostraram que a proporção maior de PU contribui para melhor hidrofobização da vermiculita. A capacidade de adsorção da PU verificada é de 60 mg/g e após a adição da vermiculita este valor aumentou aproximadamente 2 vezes e meia, passando assim para 153,3 mg/g de óleo adsorvido. O processo de adsorção da esponja é um processo físico, onde o óleo adsorvido adere à superfície da esponja sendo recolhido do meio ambiente sem agredi-lo. Esse processo foi confirmado através da isoterma de Freundlich. O processo apresentou uma eficiência de remoção de 160%. A remoção rápida do adsorbato e o alcance de equilíbrio em um período curto de tempo são uma das indicações que os adsorventes utilizados são eficientes. Agradecemos nossa orientadora Sheila Rodrigues Oliveira por todo empenho e dedicação. |