Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Avaliação do processo inflamatório e parasitismo tecidual no cólon de camundongos infectados pela cepa Y do T. cruzi e submetidos a tratamento com Benznidazol e/ou BBI durante a fase aguda da doença de Chagas
Autores
IAGO CESAR MARTINS DE ASSIS (Autor)
Kátia da Silva Fonseca (Co-Orientador)
Thays Helena Chaves Duarte (Colaborador)
Claudia Martins Carneiro (Orientador)
Resumo
Sabendo-se que a mobilização do sistema imune na Doença de Chagas é importante na redução da carga parasitária e contribui para o aparecimento das manifestações clínicas, é necessário buscar um tratamento capaz não apenas de eliminar o parasito, mas também de reduzir a inflamação associada ao mesmo. Estudos tem demonstrado que alguns inibidores de proteases são capazes de reduzir a inflamação e a lesão tecidual. Dessa maneira a associação do Benznidazol com o inibidor de protease do tipo Bowman-Birk (BBI), conhecido por reduzir o processo inflamatório em outras doenças, poderia induzir a redução da inflamação causada pelo T. cruzi, diminuindo assim a lesão tecidual típica dessa doença, além de reduzir o parasitismo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o processo inflamatório e o parasitismo tecidual no cólon de camundongos infectados pela cepa Y do T. cruzi, tratados ou não com Benznidazol e/ou BBI, durante a fase aguda da doença de Chagas. Neste sentido, 180 camundongos Swiss foram distribuídos em cinco grupos experimentais: não infectado e não tratado (CNI), infectado e não tratado (CI), infectado e tratado com Benznidazol (BZ), infectado e tratado com BBI (BBI), e infectado e tratado com BZ e BBI (BZ BBI). Avaliou-se então o processo inflamatório e o parasitismo tecidual no cólon no 10º, 20º e 30º dia após a infecção (DAI). Para isso, foi realizada a coloração por Hematoxilina-Eosina e qPCR. Em relação à inflamação, não foi observada nenhuma diferença entre os grupos avaliados. Já em relação ao parasitismo tecidual, observou-se que todos os animais do grupo BZ e do grupo BZ BBI apresentaram-se negativos quando realizado qPCR no 30º DAI. Sendo assim, apesar da negativação do parasitismo tecidual, não foi observada redução no processo inflamatório no cólon dos animais tratados com BZ BBI. No entanto, são necessários estudos mais detalhados, no sentido de avaliar as citocinas produzidas assim como outros parâmetros histopatológicos.
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