Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Farmácia
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
Avaliações preventivas para osteoporose em mulheres no climatério |
Autores |
MARIANA MAFIA PENIDO FERREIRA RIBEIRO (Autor) Jéssica Campolina de Souza (Autor) Michelle Karoline Conceição Miranda (Autor) Thiago Magalhães Gouvea (Autor) Maria Ruth Gonçalves Gaede Carrillo (Orientador) Vanja Maria Veloso (Co-Orientador) Angelica Alves Lima (Co-Orientador) |
Resumo |
Introdução: O climatério é um período fisiológico característico da vida da mulher, em que ocorrem diversas alterações fisiológicas, a partir das quais podem surgir algumas patologias. A osteoporose é uma delas e a queda do estrogênio é responsável pela alta incidência no sexo feminino, após a menopausa. Objetivo: identificar a presença dos fatores de risco para osteoporose no grupo estudado. Metodologia: estudo transversal, que obteve como público alvo 160 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos. Foram coletados dados sócio-demográficos, clínicos e relacionados à saúde óssea. Esse último, através do questionário Europan Vertebral Osteoporosis Study Groups (EVOS). Em um segundo momento, foi coletada uma amostra de sangue e feitas as medidas de peso e altura, para uma avaliação geral do estado de saúde das participantes. Utilizou-se o Osteorisk como instrumento de triagem para osteoporose, que necessita apenas das variáveis peso e altura. A análise estatística dos dados foram feitas através do software SPSS. A idade média das participantes foi de 52,7 (± 4 anos). 65% viviam com companheiro, 55% deram continuidade aos estudos após a conclusão do ensino fundamental e 51,9% tinham renda individual inferior a dois salários mínimos. Os fatores de risco mais prevalentes foram sedentarismo, consumo de álcool, fumo e história pessoal de fratura. O histórico familiar de fratura e o baixo consumo de leite após os 50 anos foram os fatores que representaram maior risco ao serem relacionados com o Osteorisk. A maioria das mulheres (78,8%) apresentou baixo risco para osteoporose ao serem analisadas através do Osteorisk, 18,7% apresentaram risco intermediário e apenas 2,5% foram classificadas em alto risco. A identificação precoce das pacientes com risco aumentado é de grande importância para encaminhá-las ao diagnóstico preciso e ao tratamento imediato, evitando a evolução da doença e os prejuízos à qualidade de vida que a mesma pode acarretar. |