Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Serviço Social

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

Título
Número de refugiados e slogan do governo federal: Uma relação nos governos Lula e Dilma
Autores
Mayra Cristina Segismundo (Autor)
Marcelo Gallo (Orientador)
Resumo
RESUMO: O Brasil recebe em seu território tanto imigrantes quanto refugiados, estes últimos por sua vez, têm o seu primeiro número representativo a partir da 1ª guerra mundial. Conflitos étnicos, culturais, políticos e catástrofes naturais são fatores primordiais para a solicitação de refugio em outros países. O órgão que regulamenta e os protegem é a ACNUR . O presente trabalho pretende analisar os refugiados no Brasil nos governos Lula e Dilma. OBJETIVO E MÉTODO: O objetivo do presente trabalho é relacionar os slogans adotados pelos governos federais no período compreendido entre 2003 e 2015 com o número de refugiados que pediram e receberam asilo no país. Para tanto faz-se uso da análise dos referidos slogans e da análise quantitativa dos refugiados no país. RESULTADOS E CONCLUSÕES: No ano de 2003, quando assume a presidência Luis Inácio Lula da Silva, é adotado o slogan “Fome Zero – O Brasil que come ajudando o Brasil que tem fome”: o país recebe, então, cerca de 400 solicitações de asilo. Em 2005 o Brasil já abrigava 3.458 refugiados e contava com mais 195 solicitações de refugio. Em sua reeleição com o slogan “Brasil – Um país de todos”, são recebidos 3.815 refugiados em 2007 e, em 2010, salta para 4.357. Com a eleição da candidata apoiada por Lula, Dilma Rousseff, é adotado o slogan “País rico é país sem pobreza”, atraindo um total de 4.477 refugiados. Em 2012 haviam 4.689, em 2013, 5.256, e em 2014 a quantidade assustadora de 7.289 refugiados no território nacional. Já em 2015, após sua reeleição, o slogan é “Brasil pátria educadora” e o número de refugiado passa para 7.700 pessoas. Estes slogans acabam por refletir o que mais aflige as populações vítima de conflitos e catástrofes, como fome, moradia, e educação, quando os governos adotam estas políticas sociais, eles abrem as portas para que estas pessoas busquem no Brasil novas chances de recomeçar.
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