Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
CAPACIDADE COGNITIVA EM TRABALHADORES DE TURNO ALTERNANTE PORTADORES DE DISTÚRBIOS DO SONO AVALIADOS PELA POLISSONOGRAFIA
Autores
ARTHUR VIEIRA PIAU (Autor)
Polyana Almeida Barbosa (Autor)
Hallan Reis Trindade (Autor)
Fausto Aloísio Pedrosa Pimenta (Orientador)
Resumo
Introdução: O projeto iniciou-se como, o manejo da fadiga em trabalhadores de turno alternante (TTA) na região dos inconfidentes. Uma vez que os indivíduos não têm uma regularidade de sono, foram aplicados testes de função cognitiva para eliminar um possível viés. As pontuações nos testes foram surpreendentemente baixas, e apontaram para perda cognitiva incompatível com a idade mediana. Assim, mudou-se o foco para avaliação cognitiva em trabalhadores de turno alternante. Outros fatores também são analisados, como a presença de doenças respiratórias e dados antropométricos. Objetivos: Identificar fatores que prejudicam a função cognitiva em TTA, como índice de massa corporal – entre outros índices antropométricos - e acometimento pela apneia obstrutiva do sono (AOS). Metodologia: Os indivíduos são identificados, e deles, são registrados dados antropométricos, clínicos, sociais, alimentares e psicológicos. Avalia-se o sono pela polissonografia e a função cognitiva através de testes cognitivos padrão-ouro. Tais dados são transferidos para tabelas e softwares para posterior análise estatística e epidemiológica. Discussão: Atualmente, o projeto está em fase de finalização de transferência de dados para softwares. Resultados: A mediana de idade da amostra é de 37 anos. A prevalência de AOS foi de 84,7%, dos quais: 49% apresentaram AOS leve; 34%, AOS moderada; e 17%, AOS grave. As alterações cognitivas foram presentes em 75% da amostra com AOS. Na amostra total, a mediana da fluência verbal foi igual a 15, do Teste do Relógio, igual a 9 e do MEEM, igual a 23. Foi encontrada uma associação significativa entre AOS e alterações cognitivas, verificadas através de testes de funções cognitivas, assim como, com alterações antropométricas. Conclusão: Foi demonstrado, então, que a AOS, associada ao turno alternante, gera significativos prejuízos cognitivos. Por fim, agradecemos aos fomentadores financeiros e científicos do projeto: Empresa Vale e Instituto Nacional da Fadiga.
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