Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Bioquímica
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
Capacidade antioxidante de diferentes cultivares de feijões cozidos consumidos no Brasil |
Autores |
JOSILENE LOPES DE OLIVEIRA (Autor) Jonathas Assis De Oliveira (Autor) Luiz Antônio Alves De Menezes Júnior (Autor) Juliana Márcia Macedo Lopes (Autor) Joyce Ferreira da Costa Guerra (Co-Orientador) Maria Lúcia Pedrosa (Orientador) |
Resumo |
Danos oxidativos, causados por produção excessiva de espécies reativas de oxigênio, sem a devida compensação por antioxidantes endógenos e/ou exógenos, estão relacionados à patogênese de diversas doenças e ao envelhecimento. No Brasil, o feijão, Phaseolus vulgaris L., é uma importante fonte de nutrientes, e estudos recentes, têm demonstrado inúmeros benefícios do seu consumo, além do fornecimento de macro e micronutrientes, dentre esses a sua atividade antioxidante, devido ao teor de compostos fenólicos. Esta espécie apresenta grande variedade de forma, cor e tamanho do grão quando comparado a outras espécies de leguminosas. Assim, diferentes variedades da espécie Phaseolus vulgaris podem apresentar diferenças no poder antioxidante. Diante disso o objetivo desse trabalho foi determinar a capacidade antioxidante in vitro de diferentes cultivares de feijões cozidos consumidos no Brasil. Os feijões foram cozidos, secos em estufa e triturados para análises. A capacidade antioxidante foi determinada pela metodologia descrita por Brand Williams, (1995) que consiste na redução do radical DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) por um antioxidante ou uma espécie de antioxidante presente na amostra. A redução do DPPH por antioxidantes presentes na amostra é seguida pela redução da absorbância a 515nm. Como antioxidante de referência foi utilizado o Trolox (6-hidroxi-2,5,7,8- tetrametilcromo-2-ácido carboxílico) em diferentes concentrações. Os resultados foram apresentados como percentual de inibição. A partir dos resultados, observamos que todos os feijões apresentaram capacidade antioxidante e se apresentam como uma importante fonte de antioxidantes exógenos. Entretanto, o feijão preto possui maior capacidade antioxidante, quando comparado ao carioca e ao vermelho. A avaliação do poder antioxidante por outros métodos in vitro e in vivo serão importantes para averiguar se as diferenças reveladas no presente trabalho se confirmarão. |