Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Subárea: Ciências Econômicas
Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho
Título |
Feira de Economia Solidária - Um novo arquétipo econômico e cultural |
Autores |
Matheus Fernandes Alves Lopes (Autor) Vinicius França Ribeiro e Souza (Autor) Samuel Henrique Venâncio Tavares (Autor) Renan Rangel Camargo (Autor) |
Resumo |
É da necessidade de uma reordenação econômica, que desponta a Economia Solidária. Visando desanexar a perspectiva de exploração imposta nas relações de trabalho verticalizadas e em função do grande capital, emerge com intuito de lidar com a organização dos trabalhadores diante de uma nova ótica. Alicerçada na autogestão e carregando o princípio de cooperação, mostra a possibilidade de uma saída para o encadeamento estabelecido nas novas ordens de trabalho. Pensada na sistematização em escala municipal, estadual e federal, onde criam-se vínculos cooperativos em rede. Levando em conta, redes que pautam para além de outros conceitos, o comércio justo. O projeto compreende em mostrar um diferente viés da cultura, emancipando socialmente o cidadão, seja ele produtor ou o publico em geral. No contexto sugerido a cultura deixa de ser apenas lazer, mas torna-se um mecanismo de transformação social, gerando renda e não se submetendo a indústria cultural que visa o lucro e corporativismo atrelado a uma percepção consumista e descartável. O esboço atenta-se também a um desenvolvimento plural e multiétnico que ocorre através das relações com os produtores culturais e atores sociais da cidade. Promovendo por meio de uma feira de economia solidária e criativa o vínculo entre produtores e o público, gerando beneficio mútuo. Buscaremos a implantação, no primeiro momento, por meio da apresentação do projeto para grupos e produtores individualmente. Já no segundo momento, organizaremos assembleias conjuntamente para que todas as diretrizes do projeto sejam estabelecidas coletivamente. Não perdendo de vista, a importância de espaços de formação no que tange à economia solidária e criativa dentro da feira. Viabilizando um canal de comunicação entre os organizadores e o público que passará entender do que se trata esse novo arquétipo econômico. Por fim, acreditamos na exequibilidade de uma moeda social, proporcionando um desenvolvimento econômico delimitado. |