Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
ESTUDO TRANSVERSAL DE ÓBITOS PROVOCADOS POR TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NECROPSIADOS NO IML-BH NO PERÍODO DE 2006 A 2012
Autores
NAYARA MOREIRA DA CUNHA (Autor)
Thais Yoko Ferreira Koga (Autor)
Leonardo Santos Bordoni (Orientador)
Resumo
Tromboembolia pulmonar (TEP) é considerada uma das principais causas de mortalidade hospitalar e é tida como complicação pulmonar aguda mais comum em pacientes hospitalizados. Grande parcela dos indivíduos que têm esta afecção como causa de morte não são diagnosticados em vida devido à presença de sinais e sintomas inespecíficos. Em 2013, no contexto da região metropolitana de Belo Horizonte (local da população estudada), houve um número de mortes por TEP de 146 pessoas, sendo que a taxa de mortalidade geral foi de 14,12. Nesse mesmo ano, 347 pessoas foram hospitalizadas por TEP na região. Estudos sobre TEP no Brasil encontraram uma prevalência variando de 3,9% a 16,6% após análise de laudos de autopsia. Já nos Estados Unidos, é estimado que de 50 a 100 mil pessoas morram anualmente por TEP. Através da análise sistemática de laudos de autopsia do Instituto Médico-Legal de Belo Horizonte, que tiveram TEP como causa da morte no período entre 2006 e 2012, foi-se investigado o perfil epidemiológico de TEP. Neste estudo as características predominantes foram: sexo masculino, faixa etária igual ou acima de 40 anos, estado civil solteiro, desempenhando algum tipo de atividade ocupacional, e pessoas residentes em Belo Horizonte. Exames toxicológicos e de teor alcoólico foram coletados na minoria das vítimas e apresentaram, predominantemente, resultados negativos. Em TEP pós-trauma, os membros foram a principal parte do corpo que sofreram injuria, especialmente nos casos de fratura. Acidentes de trânsito foram o tipo de trauma mais prevalente nos casos de TEP pós-trauma. Seria importante para o nosso estudo o conhecimento do lugar onde o trombo foi originado a fim de explorar melhor a relação dessa variável e as mortes relacionadas com o trauma. No entanto, isto não estava disponível nos dados e não foi pesquisado durante a autópsia, configurando uma limitação deste estudo e ficando a sugestão de pesquisa dessa variável para o futuro.
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