Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: I Mostra do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência

Área: MOSTRA PIBID

Subárea: PIBID

Órgão de Fomento: MEC / Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Título
Resistência: a desmistificação da idealização dos índios e negros como sujeitos passivos da história.
Autores
GUSTAVO HENRIQUE TRAJANO DE LIMA (Autor)
STEPHANIE MOREIRA DE SOUZA DIAS (Co-Autor)
VITORIA SALOMÃO SANTOS (Co-Autor)
MARCELO SANTOS DE ABREU (Co-Orientador)
Resumo
O projeto efetivado na Escola Estadual Coronel Benjamin Guimarães, com a classe do primeiro ano do ensino médio matutino, trabalhou a resistência negra e indígena como complemento da matriz curricular desempenhada pelo supervisor do subprojeto, que visou desmistificar a idealização de índios e negros como agentes passivos da história. Trabalhamos um recorte que se iniciou no século XVI com o começo da colonização e se estendeu até fins do século XVIII, com o auge do tráfico negreiro nos portos brasileiros. Procuramos evidenciar as permanências e rupturas dos processos de resistência a partir do exercício de reflexão: o passado pelo presente e o presente pelo passado. Os procedimentos realizados em sala de aula envolveram aulas expositivas, elementos áudio visuais (vídeos e músicas) e oficina. Inicialmente foi traçado durante as aulas um paralelo entre as vivências dos educandos e o contexto histórico estudado pela classe. Os vídeos e músicas utilizados como recursos didáticos tiveram a função de ilustrar as formas de resistência do passado até as conhecidas nos dias atuais. Por fim, ofertamos uma oficina constituída por uma roda de conversa com o Mestre Damião (mestre da Escola de Capoeira Oxalufã de Mariana) e o capoeirista e estudante do curso de História da UFOP Ângelo Oliveira para apresentar a história da capoeira e como essa forma de resistência foi resignificada ao longo do tempo. Durante o desenvolvimento do projeto percebemos por parte da classe algumas reproduções do senso comum, entretanto isso permitiu um aprofundamento do debate e posteriormente se iniciou um processo de desconstrução. A discussão despertou uma noção de pertencimento e representatividade, além de desmistificar as culturas indígenas e afro-brasileiras. Dessa forma, as ferramentas utilizadas foram responsáveis pela aproximação dos estudantes com o debate, uma vez que o ritmo musical escolhido (RAP) faz parte de suas referências, bem como o uso da história local.
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