Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XVIII Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: Saúde

Título
YOGA PARA MULHERES NO CLIMATÉRIO
Autores
PAULA SOARES DOS SANTOS (Autor)
Angélica Alves Lima (Orientador)
Ana Barbosa Zanoti (Co-Autor)
Alexsandra Lara Reis (Co-Autor)
Lívia Helena Moreira e Silva (Co-Autor)
Vanja Veloso (Co-Autor)
Laura Alves Cota (Co-Autor)
Maria Ruth Gaedes Carrilo (Co-Autor)
Rodrigo Naves Malaspina (Co-Autor)
Resumo
O climatério representa uma fase de transição do estado reprodutivo para o não reprodutivo feminino e é caracterizado pelo hipoestrogenismo. Nesta fase, podem surgir vários sintomas como os vasomotores, urogenitais, insônia, ansiedade, parestesia, artralgia/mialgia, nervosismo, depressão, fadiga, dificuldade de concentração e de memória, cefaleia, dentre outros. Estudos vêm mostrando que a prática de Yoga pode retardar a queda hormonal e estimular o autoconhecimento levando a melhoria dos sintomas climatéricos. Assim, o objetivo deste trabalho foi oferecer aulas de yoga para mulheres e avaliar o efeito destas práticas sobre os sintomas característicos do climatério. Em 2017, foram avaliadas 53 mulheres na faixa etária de 40 a 65 anos, selecionadas nas Unidades Básicas de Saúde de Ouro Preto. A intensidade de sintomas climatéricos das participantes foi avaliada usando o Índice de Kupperman (IK), que os classifica como leves (IK≤19), moderados (IK20-35) ou intensos (IK > 35). O IK foi determinado no tempo zero (antes do início) e após 10 meses de prática de yoga. As aulas, com duração de 60 minutos, foram oferecidas 2 vezes/semana para quatro turmas e incluíam Concentração mental, Transmissão de energias, Exercícios de respiração, Exercícios psicofísicos, Relaxamento, Meditação e Exercícios de purificação. Inicialmente, foi observado que 33 mulheres (62,3%) apresentavam sintomas leves, 17 (32,0%) moderados e 3 (5,7%) relataram não apresentar os sintomas avaliados (IK=0). Após 10 meses de prática de yoga, os resultados mostraram aumento do número de participantes sem sintomas (IK=0) para 11 (20,8%) e redução daquelas com sintomas leves para 28 (52,8%) e moderados para 14 (26,4%). A prática de yoga foi mais efetiva na redução de nervosismo, ondas de calor e parestesia. Durante o período avaliado, a frequência das mulheres às práticas foi superior a 50%. Os resultados mostraram que a prática regular de yoga reduziu a intensidade dos sintomas climatéricos.
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