Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Subárea: Probabilidade e Estatística
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
| Título |
| Comparação da taxa de formação entre cotistas e não cotistas dos alunos matriculados na UFOP |
| Autores |
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LUIZ FELIPE PINHEIRO TRINDADE ZANETTI (Autor) ERICA CASTILHO RODRIGUES (Orientador) DANIEL ABUD SEABRA MATOS (Co-Orientador) |
| Resumo |
| O projeto “Comparação da taxa de formação entre cotistas e não cotistas dos alunos matriculados na UFOP” visa o conhecimento do impacto causado pelas políticas de ação afirmativa dentro da Universidade Federal de Ouro Preto, uma vez que a política de cotas aprovada pelo governo federal tem gerado muitos debates e questionamentos. Neste trabalho estamos comparando a probabilidade do aluno concluir o curso tendo ou não utilizado a política de ação afirmativa. Estamos utilizando o modelo de regressão logística para fazer esta análise, visto que a variável resposta é dicotômica (diplomado/evadido). Para explicação do modelo, incluímos as variáveis de controle sexo, idade, raça, curso, utilização da política de ação afirmativa e nota no ENEM. Alguns resultados iniciais são apresentados a seguir. Se o aluno é do sexo masculino, a chance dele se formar decresce em 53.68%. A cada aumento em uma unidade na nota do Enem, a chance do aluno obter o diploma decresce em 0.55%. Se o aluno é branco, a chance dele obter o diploma decresce em 65.90% e se ele é negro a chance dele se formar decresce em 55.30%. Se o aluno é da área de Ciências Exatas e da Terra, a chance dele obter o diploma decresce em 49.89%. Se o aluno é da área de Ciências Sociais Aplicadas, a chance dele obter o diploma aumenta em 86.37%. Ao analisarmos o modelo proposto, notamos que as variáveis Idade e Utilização de política afirmativa não são significativamente importantes para explicar a probabilidade de o aluno se formar. Já as variáveis: sexo, curso, raça e nota no ENEM foram significativas para as analises de probabilidades. Esses resultados iniciais mostram que não parece haver diferença significativa no desempenho dos alunos cotistas e não cotistas. |
