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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Nutrição

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Qualidade biológica da proteína da farinha da semente do pequi (Caryocar brasiliense Cambess) desengordurada e suplementada com lisina determinada através da Digestibilidade Verdadeira e da Utilização Protéica Líquida
Autores
MILIANE MARTINS DE ANDRADE FAGUNDES (Autor)
Ana Maria Fernandes Viana (Co-Autor)
Mayara Medeiros de Freitas Carvalho (Co-Autor)
Mariana de Fátima Albuquerque Pereira (Co-Autor)
Josilene Lopes de Oliveira (Co-Autor)
Alice Helena de Souza Paulino (Co-Autor)
Marcelo Eustáquio Silva (Orientador)
Resumo
Diferentes métodos são utilizados para avaliar a qualidade de uma proteína, e dentre esses, os métodos biológicos avaliam a resposta de um organismo à ingestão da proteína em estudo. Os ensaios são feitos com ratos jovens, em fase de crescimento e que recebem através da dieta a proteína a ser testada. Os métodos de avaliação da qualidade protéica utilizados no presente estudo foram a Digestibilidade Verdadeira, que mede a porcentagem das proteínas que são hidrolisadas pelas enzimas digestivas e absorvidas na forma de aminoácidos, e a Utilização Protéica Líquida (Net Protein Utilization - NPU), que corresponde à porcentagem de nitrogênio ingerido que ficou retido no organismo. Foram utilizados 40 ratos machos, Fischer, com 21 a 23 dias de idade e pesando aproximadamente 45 gramas. Os animais foram distribuídos em 4 grupos com 10 animais em cada: Grupo Controle (dieta com 10% de proteína - caseína), Grupo Aprotéica (dieta sem proteína), Grupo FSP (dieta com 10% de proteína proveniente da farinha da semente do pequi) e Grupo FSPAL (dieta FSP acrescida do primeiro aminoácido limitante da semente do pequi, a lisina). O ensaio teve duração de 14 dias e foi aprovado pela CEUA-UFOP. Os dados foram tratados pelo teste One-Way ANOVA e apresentados como média ± desvio padrão. A digestibilidade verdadeira da dieta controle (94,32 ± 1,24) foi significativamente superior às dietas FSP (86,96 ± 4,19) e FSPAL (89,47 ± 6,08). Em relação ao NPU, observou-se diferença significativa entre a dieta controle (71,23 ± 6,60) e as demais dietas e não houve diferença estatística entre as dietas FSP (29,74 ± 14,71) e FSPAL (31,56 ± 18,61). Segundo o NPU, a qualidade da proteína da semente do pequi foi inferior à caseína para promoção da síntese protéica. Os valores de digestibilidade verdadeira encontrados para as dietas com a semente do pequi representam um bom percentual de absorção de aminoácidos.
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