Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Biologia Geral

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Análise comparativa da capacidade de cepas de Serratia sp em tolerar e remover manganês
Autores
Pollyana Santos Queiroz (Autor)
Natália Rocha Barboza (Co-Autor)
Mônica Mendes Cordeiro Araújo Morais (Co-Autor)
Versiane Albis Leão (Co-Autor)
Renata Guerra de Sá Cota (Orientador)
Resumo
Determinadas espécies não pigmentadas de Serratia isoladas de ambientes contaminados com manganês (Mn), possuem habilidade de crescer e remover concentrações elevadas do íon Mn (II) (≥ 40mg.L-1) em meio K. Algumas produzem o pigmento prodigiosina que possui propriedades terapêuticas importantes e tem sido relacionado à absorção de metais pesados em alguns trabalhos de biorremediação, mas nenhum associado ao Mn. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi comparar o potencial de 2 cepas de Serratia, uma pigmentada (LG1) e outra não (CL11) em remover o íon Mn (II) através de mecanismos de oxidação em condições de pH neutro, utilizando um meio pobre (meio k) e outro rico em nutrientes (meio NB). Um meio rico permite um maior crescimento bacteriano que pode influenciar em uma maior remoção desse metal. Experimentos avaliando a influência do Mn no crescimento bacteriano e a tolerância a concentrações crescentes desse metal foram conduzidos. Como resultado, ambos isolados não tiveram diferenças de crescimento nas concentrações de Mn (0 a 50mg.L-1) utilizadas e foram capazes de tolerar concentrações extremas de Mn (II) (1200 mg.L-1) nos dois meios. A partir da concentração de 40 mg.L-1 de Mn (II), tanto LG1 quanto CL11 removeram 64,25% desse íon no meio NB, e no meio K removeram respectivamente, 56% e 60,5%, durante 8 dias. O aumento do pH, que pode promover uma remoção química do Mn, foi observado nos experimentos com CL11 em ambos os meios, o que pode ter influenciado numa maior remoção. Os experimentos de microscopia eletrônica confirmaram a presença de Mn dentro de LG1 e em volta de CL11. No geral, foi possível perceber que ambos isolados são bem tolerantes e promovem a oxidação do Mn por meio de mecanismos diferentes. Uma maior remoção ocorreu no meio NB e a cepa LG1 apresentou um melhor desempenho por não elevar o pH, fato que pode estar associado a presença do seu pigmento, se caracterizando assim, com uma potencial ferramenta biotecnológica. Apoio: Fapemig
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