Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: I Mostra do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência
Área: MOSTRA PIBID
Subárea: PIBID
Órgão de Fomento: MEC / Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Título |
AHÓN: SIMILARIDADES LINGUÍSTICAS ENTRE NIGÉRIA E BRASIL A PARTIR DO USO DIDÁTICO DE ORIKIS |
Autores |
THIAGO HENRIQUE BORGES BRITO (Autor) Marcelo Donizete da Silva (Orientador) Camila Kessia dos Santos Rodrigues (Co-Autor) Juliana da Silva Rodrigues dos santos Guimarães (Co-Autor) Ingridy Roberta Pereira (Co-Autor) |
Resumo |
O projeto visa concretizar a inserção dos estudos Africanos, Afro-Brasileiros no ensino público de forma crítica e reflexiva via lei 11.645/08, uma vez que pretendemos dialogar com o ethos que compõe a formação da sociedade brasileira. Logo, trabalhamos a memória e identidade do povo nigeriano por meio de novas bases epistemológicas que circundam a literatura e os diversos ambientes sociais que ela tange e assim estimular a valorização da cultura africana com o intuito de possibilitar o reconhecimento da ancestralidade do alunado. Desta forma um paralelo da cultura que transcende deste país para o Brasil, utilizando a estrutura textual dos Orikis como ferramenta de auxílio didático e valorização dos elementos artísticos das periferias. Através da realização de oficinas com Orikis que consistem em saudações ou cânticos - Ori: cabeça; Ki: saudação, louvar muito comuns na cultura Iorubá, apresentaremos um paralelo entre a literatura nigeriana e brasileira. Percebemos que há bases ontológicas renegadas no mundo ocidental e hoje são epistemológicas para lidarmos com a questão em foco. Compreendemos que as grandes potências do sistema capitalista constroem maciços feitios de raciocinar e incutir verdades a humanidade desde que a modernidade se instalou. Assim, constatamos que frequentar um determinado local que, no mínimo, seja aconchegante, representativo, que conte a história dos nossos ancestrais e nos permita intimamente ser reconhecido como seres humanos dentro das instituições de ensino contemporânea não é comum, ainda mais quando se é um africano em diáspora, como em nosso caso, os afro-brasileiros. Portanto, se faz necessário agirmos para que a saídas possam ser delineadas e colaborativas com os anseios que a população jovem negra brasileira vive. Dilemas que poderão, minimamente, ser resolvidos ou impulsionados com projetos que se capilarizem mudanças holísticas nas entranhas das/dos brasileiras/os. |