Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XVIII Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: Comunicação e Arte

Título
Sujeitos de suas histórias/ Identidades, afetos, cotidiano e memórias em Mariana
Autores
LARISSA CHAVES SOARES (Autor)
Letícia Conde (Co-Autor)
Karina Gomes Barbosa (Orientador)
Ana Miranda (Co-Autor)
Resumo
Parte do programa de extensão “Sujeitos de suas histórias”, o projeto é direcionado aos atingidos pelo rompimento da barragem em Bento Rodrigues, subdistrito do município de Mariana. O trabalho é realizado na Escola Municipal Bento Rodrigues e tem como objetivo instrumentalizar esses adolescentes para o exercício de práticas jornalísticas que os orientem à estruturação de suas identidades, baseadas no afeto e em memórias. Os extensionistas de Jornalismo realizam oficinas com as turmas do 7° e 9° ano da EMB. As atividades propostas pelos oficineiros se baseiam na intenção de doutrinar os alunos à criação de produtos jornalísticos, os quais sejam materializados de acordo com as visões e posições próprias de quem viveu de perto a tragédia. Mas para além dos afetos negativos, visa-se a busca pelo que há na visão de cada um sobre o futuro. Em outro espaço, com outras pessoas, mas também com a presença de lembranças do passado que permanecerá de alguma forma na memória. A aproximação desses adolescentes com a cidade de Mariana, e com a Universidade como um espaço de direito e à disposição deles, é outra vertente do projeto. Nas oficinas estão sendo trabalhados fotografia e texto, principalmente. Os estudantes de Jornalismo instruíram os alunos ao uso da câmera fotográfica e irão apresentar técnicas para a produção de lide e demais tipos de textos que compõem produções jornalísticas, posteriormente. As atividades decorrem efetivamente baseadas na maneira de visão dos alunos sobre os temas abordados. Uma oficina em que expuseram os seus sentimentos ao assistirem reportagens midiáticas sobre a tragédia e produção de fotografias baseadas nesses sentimentos foram, o início do trabalho de escuta, visibilidade e voz desses sujeitos. Dessa forma, esperamos que cada um reconheça em absoluto o seu poder de contar e fazer sua própria história, além de uma possível habilitação para o arranjo de outras histórias representando-as jornalisticamente.
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