Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Pedagogia

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA EM CONTEXTOS DE INCLUSÃO
Autores
Queren-Hapuque de Carvalho Zanelato (Autor)
Marco Antonio Melo Franco (Orientador)
Resumo
Embora a discussão sobre a inclusão de alunos com deficiência, nas escolas de ensino regular, iniciou-se a partir da década de 90, insuficientes são os avanços nesse campo. Temos presenciado a entrada das crianças com deficiência na escola regular evidenciando muito mais uma democratização do acesso do que a reformulação do contexto pedagógico e das práticas docentes. No campo da alfabetização, leitura e escrita, as pesquisas e produções acadêmicas, têm sido ainda mais incipientes. Nesse sentido, esse projeto busca identificar as práticas desenvolvidas por professores em sala de aula em contextos de inclusão como meio de compreendê-las e contribuir para a reflexão e promoção do debate acerca dos contextos de inclusão em escolas regulares. Trata-se de uma abordagem qualitativa que busca mapear as práticas pedagógicas de alfabetização, leitura e escrita desenvolvidas por professores dos anos iniciais do ensino fundamental I, nos municípios de Mariana e Ouro Preto. Iniciamos o estudo realizando um levantamento das produções acadêmicas sobre o tema dos últimos 10 anos, nas bases de dados da Capes, Scielo, GT de alfabetização e GT de Educação especial da ANPED. Em seguida, selecionamos escolas que possuam no seu quadro, crianças com deficiência e diagnóstico médico. Em seguida, foram realizadas 13 e 6 entrevistas nas escolas de Mariana e Ouro Preto, respectivamente. Como resultados identificamos uma lacuna na pesquisa e publicação de trabalhos no que diz respeito à alfabetização, leitura e escrita em contextos de inclusão, evidenciando, ainda mais, a relevância do estudo aqui proposto. Quanto às entrevistas, notamos que, em sua quase totalidade, há uma inconsistência conceitual nas falas dos professores em relação aos conceitos de alfabetização e de inclusão. Observamos que eles não definem teoricamente as bases que fundamentam suas ações práticas, tendendo a executá-las de maneira mais intuitiva.
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