Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Nutrição

Título
PERFIL DE SAÚDE E (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR DE AGRICULTORES FAMILIARES DO MUNICÍPIO DE MARIANA/MG
Autores
CINTHIA RIBEIRO TEODORO (Autor)
Adriana Lúcia Meireles (Orientador)
Elaine Leandro Machado (Co-Orientador)
Luiza de Araújo Dias (Co-Autor)
Gisele Aparecida Dias Carneiro (Co-Autor)
Resumo
Trabalho integrante do estudo transversal “Condições de vida e saúde no meio rural: perfil dos agricultores familiares do município de Mariana/MG”, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 67343917.9.0000.5097).Objetivo: avaliar o perfil de saúde dos agricultores familiares.Métodos: foram selecionados, por amostra aleatória simples, agricultores familiares de Mariana/MG com Declaração de Aptidão ao PRONAF(DAP) ativa.De agosto a setembro de 2017 realizou-se avaliação do perfil antropométrico com medidas do perímetro da cintura (PC), peso, altura.Calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e foram utilizados os pontos de corte da WHO(1995) e Lipschitz(1994) para maiores de 60 anos.Avaliou-se a prevalência de Insegurança Alimentar (IA) por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar(EBIA).Resultados: na análise preliminar participaram 52 agricultores com idade média de 47,5 anos, 63% do sexo masculino, 46% com máximo 4 anos de estudo, 69% eram proprietários e em média trabalhavam 11 horas por dia. Identificou-se prevalência de 31% para IA.Quanto ao perfil nutricional, 69% apresentaram excesso de peso, 36% apresentavam risco cardiovascular por meio do PC.Dentre as principais doenças auto referidas observou-se prevalências de 29% para Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho(DORT), 25% para problema crônico de coluna, 21% para hipertensão, 17% para hipercolesterolemia e 9,6% com diagnóstico de depressão, sendo que, 23% possuíam 3 ou mais morbidades associadas e 23% dos agricultores classificaram sua saúde como ‘regular’.Conclui-se que a posse da terra por si não é fator determinante da qualidade de vida e saúde dos agricultores. As altas prevalências de Insegurança Alimentar e morbidades encontradas demonstram a necessidade de maior atenção às localidades rurais, que por vezes, apresentam particularidades que devem ser levadas em consideração no planejamento das ações em saúde,como forma de oferecer melhor suporte e orientação a esta população.
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