Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
Subárea: Química
Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Título |
Utilização da vermiculita hidrofóbica, modificada com óleo de mamona, como potencial material na descontaminação de cursos d’água |
Autores |
Isabella Matos de Oliveira (Autor) Vitorio Delogo de Castro (Orientador) Lucas Vertelo de Souza Francisco (Co-Autor) Esther Freitas Guerra (Co-Autor) |
Resumo |
A contaminação química da água vem crescendo exponencialmente a cada ano, advindo de indústrias têxteis, petrolíferas e de resíduos oleosos. Em virtude desse problema, surge a cada dia a necessidade de um maior tratamento dos cursos d’água e, na busca por mecanismos capazes de descontaminar a água, a adsorção se mostra muito eficiente por permitir alta seletividade, recuperação e reutilização. A vermiculita é um mineral argiloso que, modificada, se torna eficiente na adsorção de materiais orgânicos, por apresentar propriedades como bom custo benefício, porosidade e elevados valores de área superficial específica. Tal modificação pode ser feita utilizando o óleo de mamona, por se tratar de um óleo de fácil acesso e de bom custo benefício. Dessa forma, o objetivo do trabalho envolve o teste da eficiência da vermiculita hidrofobizada com óleo de mamona; pretende-se ainda utilizar tal material na descontaminação dos córregos da sub-bacia do Cercadinho/BH. A vermiculita de 2 mm, hidrofobizada a 10% em clorofórmio, foi submetida a testes de adsorção com corante têxtil (azul de metileno) e com materiais oleosos por tempos diversos para realização do teste de cinética e determinação do ideal tempo de contato entre a vermiculita e o meio contaminado. Posteriormente, com o auxílio da espectroscopia de absorção molecular, foram feitas leituras para determinar a concentração final da amostra. As análises indicaram que a vermiculita hidrofobizada com óleo de mamona apresentou boa adsorção tanto do corante têxtil quanto do componente oleoso, sendo que o melhor tempo de adsorção foi de aproximadamente de 4 horas, mostrando-se um potencial material na descontaminação de efluentes. |