Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Ciência da Computação

Título
IDENTIFICAÇÃO DE CYBER-AGGRESSION NA REDE SOCIAL TWITTER
Autores
JAQUELINE FARIA DE OLIVEIRA (Autor)
Rafael Leite Soares (Co-Autor)
Filippe Ricardo (Co-Autor)
Resumo
As redes sociais são hoje uma poderosa ferramenta de disseminação de informações. Pesquisadores das áreas de ciências sociais, comportamento humano e tecnologia tem se utilizado desses dados para caracterizar diversos comportamentos sociais nas redes, inclusive comportamento de discurso de ódio (hate speech) e agressão cibernética (cyber-agression). Este trabalho apresenta uma análise feita com o intuito de identificar tweets que possam ser categorizados como cyber-agression, utilizando-se de uma "bag-of-words" disponibilizada no site The Racial Slur Database. Essas palavras são caracterizadas como termos ofensivos contra homossexuais e insultos raciais. A proposta do trabalho foi coletar tweets as palavras selecionadas e, à partir do dataset gerado, aplicar análise de sentimentos utilizando-se o SentiStrength para identificar possíveis discursos agressivos. Foram coletados 570.886 tweets, onde 68% pertenciam a base de palavras com insultos raciais, 12,8% para homossexuais do sexo masculino e 19,2% para homossexuais do sexo feminino. Foram identificados na base, conforme metodologia proposta, 14,59% de tweets agressivos, se dividindo em: 31,41% homossexuais sexo masculino, 16,20% homossexuais sexo feminino e 11,02% insultos raciais. Caracterizou-se ainda a frequência de retweets dos tweets considerados agressivos para analisar a capacidade de disseminação desses tweets agressivos. Os tweets agressivos contém em média 2,7 retweets. Os resultados se mostraram relevantes, visto que um grande número de tweets foram identificados como agressivos e a disseminação desses tweets ocorre com frequência, representando um risco na disseminação dos discursos de ódio. Foram identificados ainda os grupos mais agredidos nas redes sociais, conforme as bases selecionadas, sendo mulheres e insultos raciais os principais focos.
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