Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: II Mostra da Pós-Graduação
Área: ENGENHARIAS
Subárea: Engenharia Ambiental
Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Título |
Remoção de Carbendazim de águas por técnicas de clarificação. |
Autores |
ANDRÊSSA REZENDE PEREIRA (Autor) Sérgio Francisco de Aquino (Orientador) |
Resumo |
Nas últimas décadas, verificou-se o aumento da demanda de alimentos e matérias-primas, fazendo com que novas técnicas agrícolas fossem empregadas a fim de melhorar a produtividade das lavouras. O uso de agrotóxicos se tornou uma das técnicas mais comuns, porém estas substâncias podem ser carreadas para diferentes matrizes ambientais após a aplicação nas culturas, dependendo das propriedades físico-químicas que as mesmas apresentam. Os agrotóxicos podem atingir corpos hídricos superficiais e subterrâneos, que muitas vezes são utilizados como mananciais de abastecimento público, sendo necessárias técnicas de tratamento de águas eficazes para a remoção destes de modo a atender o padrão de potabilidade estabelecido pela Portaria nº 2914/2011. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho é avaliar a remoção dos pesticida Carbendazim através da etapa de clarificação (coagulação, floculação e decantação) de águas de alta e baixa turbidez. Os ensaios foram realizados em Jar Test testando-se três coagulantes diferentes - sulfato de alumínio, cloreto de polialumínio (PAC) e cloreto férrico - com dosagem e pH de coagulação otimizados anteriormente para a remoção das partículas suspensas dos dois tipos de água (200 e 20 NTU). A concentração inicial do agrotóxico Carbendazim nos jarros era de 250 µg.L-1. As amostras foram preparadas através das técnicas de filtração por membrana seguida por LLE-LTP utilizando a acetonitrila como solvente extrator. A remoção do agrotóxico foi estimada através da análise das áreas dos picos das amostras iniciais e finais, obtidos por HPLC/UV. Foi possível verificar que, para ambos os tipos de água, utilizando três coagulantes diferentes, a clarificação é ineficiente, visto que não foi observada remoção do Carbendazim após o tratamento. Assim, destaca-se a necessidade de se empregar técnicas mais eficientes associadas à clarificação para garantir o atendimento ao padrão de potabilidade. |