Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Saúde Coletiva
Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto
Título |
ADIPOSIDADE CORPORAL E HIPOVITAMINOSE D EM TRABALHADORES DE TURNO ALTERNANTE |
Autores |
MONNA MOREIRA NUNES DE SOUSA (Autor) Virgínia Capistrano Fajardo (Co-Orientador) Silvia Nascimento De Freitas (Orientador) Raimundo Marques Nascimento Neto (Co-Autor) George Luiz Lins Machado Coelho (Co-Autor) Fausto Aloísio Pedrosa Pimenta (Co-Autor) Fernando Luiz Pereira De Oliveira (Co-Autor) Cássio Zumerle Masioli (Co-Autor) Wandeir Wagner de Oliveira (Co-Autor) |
Resumo |
O trabalho em turno pode estar diretamente relacionado com uma baixa exposição à luz solar. Alterações no ciclo circadiano destes trabalhadores podem provocar uma adaptação no ciclo sono-vigília e acarretar alterações metabólicas, que pode interferir na qualidade de vida e no aumento da adiposidade corporal entre esses indivíduos. Estudos mostram que, o excesso de adiposidade corporal afeta a absorção de vitamina D. O objetivo do estudo foi descrever a prevalência de adiposidade corporal e hipovitaminose D e verificar a relação entre o excesso de adiposidade corporal e a hipovitaminose D. Foi realizado no ano de 2015 com 172 trabalhadores de turno alternantes, do sexo masculino, com níveis de vitamina D deficientes, de uma empresa de extração de minério de ferro da região dos Inconfidentes, MG. Para o ensaio clínico foi realizada a randomização e criado três grupos: placebo, suplementação de 14.000 UI e suplementação de 28.0000 UI de vitamina D. Foram aferidas medidas antropométricas e de composição corporal, investigadas variáveis sociodemográficas e coleta de material biológico. Os testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher foram utilizados para as análises estatísticas, onde valores de p ≤ 0,05 foram considerados significantes. Os indivíduos apresentaram idade entre 20 a 39 anos e não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no que se relaciona as variáveis estudadas. Ao avaliar os indicadores IMC, perímetro da cintura (PC), razão cintura-estatura (RCEst), gordura corporal total (GCT) e gordura visceral (GV), a prevalência de excesso de adiposidade corporal variou de 37,5% a 81,1%. E a prevalência de insuficiência de vitamina D de 72,1% a 82,8% foi maior que a prevalência de deficiência, que variou de 17,2% a 27,9% entre os três grupos. Foi observada associação significativa entre as baixas concentrações séricas de vitamina D com elevado PC, RCEst, GCT e GV. Agradecimento: Fundação Gorceix. |