Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: II Mostra da Pós-Graduação
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Educação Física
Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Título |
Influência do nível de treinamento físico, antropometria, estresse psicológico e sexo na reatividade e recuperação vagal |
Autores |
Perciliany Martins de Souza (Autor) Nacha Samadi Andrade Rosário (Co-Autor) Poliana Elisa Assunção (Co-Autor) Kelerson Mauro de Castro Pinto (Co-Autor) Fernando Luiz Pereira de Oliveira (Co-Autor) Eduardo Bearzoti (Co-Orientador) Gabriela Guerra Leal Souza (Orientador) |
Resumo |
O presente estudo objetivou investigar a influência do nível de treinamento físico, estresse, antropometria e sexo na reatividade e recuperação vagal (atividade parassimpática) de professores expostos a um teste cardiorrespiratório submáximo. Participaram 50 professores (28 homens) com 42,14±9,04 anos. Avaliou-se: 1) nível de treinamento físico: tempo de prática de exercícios físicos, frequência semanal, duração da sessão, frequência cardíaca (FC) de repouso, FC máxima de teste e FC de recuperação (FC rec); 2) estresse psicológico: Inventário de Sintomas de Estresse para adultos de Lipp (ultimas 24 horas, última semana (SEUS) e mês(SEUM)), Estresse no Trabalho (demanda, controle e apoio), Eventos vitais e Estresse percebido; 3) antropometria: massa corporal, estatura, Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura (%G). O registro VFC (componentes vagais) foi feito antes, durante e após o teste físico, esse consistia em subir e descer de um degrau de 30 cm de altura durante 3 min. Após análises de regressão com o método de seleção de variáveis backward constatamos que: maiores FC rec associam-se a menor saída vagal no exercício físico, e a menor entrada vagal pós-exercício. Observamos ainda que, maior o controle das atividades laborais e SEUS, menores SEUM dos homens, e maior estresse percebido para ambos os sexos, associaram-se a menor saída vagal no exercício físico. Já o menor SEUS e SEUM, menor controle das atividades de trabalhos dos homens e menor demanda das mulheres ao aumento vagal pós-exercício. Por fim, maior CC e menor RCQ dos homens associaram-se a menor saída vagal no exercício físico e menor aumento vagal pós-exercício, que também se associa ao menor %G. Dessa forma, notamos que existem variáveis de nível de treinamento físico, estresse, antropometria e sexo que influenciam na reatividade e recuperação vagal de professores expostos a um teste cardiorrespiratório submáximo. |