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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Ciência e Tecnologia de Alimentos

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM LEITE HUMANO ORDENHADO EM DOMICÍLIO
Autores
LILIAN MARIA PEIXOTO LOPES (Autor)
Luciana Rodrigues da Cunha (Co-Orientador)
Maria Cristina Passos (Co-Orientador)
Camila Carvalho Menezes (Orientador)
Resumo
As mulheres trabalhadoras necessitam de orientação e incentivo à ordenha e armazenamento adequado do leite materno para oferecimento ao lactente em sua ausência. A presença do Staphylococcus aureus no leite humano (LH) ordenhado, expressa condições higiênico-sanitárias insatisfatórias. Diante do exposto, são necessários estudos sobre a qualidade higiênico-sanitária do leite materno cru, armazenado por mães que trabalham fora de casa e oferecido posteriormente aos lactentes, para identificar possíveis erros durante os procedimentos de ordenha que podem interferir na saúde e na biodisponibilidade de nutrientes ofertados ao lactente. O objetivo desse estudo foi determinar a contagem de Staphylococcus aureus no LH ordenhado em domicílio. Realizou-se um estudo com todas as doadoras do BLH da Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto no período entre setembro e outubro de 2016 (n=5). O LH foi ordenhado, transportado em caixas térmicas até o laboratório de Microbiologia de Alimentos e avaliado quanto à contagem de Staphylococcus aureus por meio da inoculação de diluições apropriadas do homogenato em Petrifilm™ STX (AOAC 98115). A contagem de Staphylococcus aureus no leite das cinco mães avaliadas variou entre 5×10¹ e 2×10³ UFC/mL. O leite da mãe M2 apresentou maior contaminação (2×10³ UFC/mL), ao passo que as mães M1 e M5 apresentaram as menores contagens de Staphylococcus aureus (2,5×10² e 5×10¹). Pode-se verificar ainda a discrepância nas contagens de Staphylococcus aureus da mãe M4 que variou de ˂10 UFC/mL est. (primeira coleta) a ˃ 150 UFC/mL est. (segunda coleta). Tais valores provavelmente se devem ao insuficiente controle de qualidade adotado em relação aos procedimentos higiênico-sanitários pré, durante e pós ordenha. Dessa forma, as amostras analisadas podem ser consideradas aptas para o consumo, pois as contagens de Staphylococcus aureus foram <104 UFC/mL. Ainda assim, é relevante reforçar as orientações de boas práticas com mães participantes desse estudo.
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