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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
A formação do educador da EJA na região dos Inconfidentes
Autores
DENIS HENRIQUE BALDO (Autor)
Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva (Orientador)
Célia Maria Fernandes nunes (Co-Orientador)
Resumo
A Educação de Jovens e Adultos tem sido tema de investigação crescente nos últimos anos. Compreender as especificidades da formação do educador da Educação de Jovens e Adultos nos municípios do entorno da Universidade Federal de Ouro Preto foi o objetivo desta pesquisa. Tomamos com ponto de partida o processo formativo e a atuação docente de educadores da EJA. Para tanto recorremos à pesquisa de abordagem qualitativa utilizando como instrumentos de produção de dados a entrevista e o estudo documental, os quais foram tratados pelo método de análise de conteúdo. Buscamos identificar nesta fase da pesquisa os aspectos constitutivos do processo de formação e das experiências docentes. O estudo tem nos permitido compreender como o processo formativo do educador da EJA e suas especificidades tem garantido o seu lugar como educador da modalidade na Região dos Inconfidentes, prioritariamente no espaço geográfico delimitado pelos municípios de Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Itabirito, Mariana e Ouro Preto tendo em vista as singularidades próprias ao recorte regional. A pesquisa, ora em continuidade, já aponta alguns achados: como: há uma tensão na EJA entre as terminologias ‘formação inicial’ e ‘formação continuada’. Isso porque, de acordo com dos dados, alguns educadores chegam à EJA tendo passado por graduação que não ofereceu conhecimentos nessa área, portanto, a formação inicial dele será em serviço, no momento da formação continuada. Um segundo ponto a ser melhor trabalhado, diz respeito aos tipos e tempos dos cursos de formação oferecidos aos educadores. O terceiro ponto seria o aproveitamento do tempo na escola para os cursos de formação. Os dados mostram que a escola pouco se envolve com a formação, deixando tanto para as secretarias municipais quanto para a universidade. Quando a secretaria tem um coordenador de EJA, podemos inferir que há possibilidades de um diálogo entre os pares para a formulação de políticas da escola de formação.
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