Publicado no Encontro de Saberes 2017
Evento: XVIII Seminário de Extensão
Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO
Subárea: Saúde
Título |
Acompanhamento longitudinal de artesãos da pedra-sabão de Ouro Preto e Mariana por meio de atendimento no Ambulatório de Propedêutica Respiratória da UFOP |
Autores |
CAROLINA PONCIANO GOMES DE FREITAS (Autor) Olivia Maria de Paula Alves Bezerra (Orientador) Keller Guimarães SIlveira (Co-Orientador) Andre Talvani Pedrosa da Silva (Co-Orientador) Henrique Pereira Faria (Co-Orientador) Frank Silva Bezerra (Co-Orientador) João Otavio Oliveira Silva (Co-Autor) Kelly Cordeiro Silva (Co-Autor) Luana Pimentel Duarte (Co-Autor) Isabella Gomes Santos (Co-Autor) Rolan Henrique Pires Brozeghini (Co-Autor) |
Resumo |
O esteatito, também conhecido como talco ou pedra-sabão, possui vários usos industriais, como na cerâmica, têxtil, farmacêutica, entre outras. A exposição ocupacional cumulativa à poeira dessa rocha pode levar ao desenvolvimento da talcose, pneumoconiose decorrente da inalação e conseqüente deposição de partículas respiráveis de talco nos alvéolos pulmonares, resultando em fibrose pulmonar progressiva. Com o objetivo de investigar sua ocorrência, é realizado acompanhamento longitudinal de artesãos em pedra-sabão dos municípios de Ouro Preto e Mariana. A investigação baseia-se em visitas domiciliares e aos locais de trabalho, realização de anamnese clínica-ocupacional, radiografias de tórax padrão OIT, espirometrias, pesquisa de sintomatologia respiratória, bem como ações de educação em saúde, ambiental e para o trabalho seguro (rodas de discussão, exposições dialogadas, palestras, produção de folders, entre outros). O presente estudo teve seu início em 2015, e em 2017 sete artesãos foram atendidos até o momento, sendo 1 do município de Santa Rita de Ouro Preto e 6 de Cachoeira do Campo, ambos distritos de Ouro Preto. No total, 85 pacientes encontram-se em acompanhamento longitudinal, sendo atendidos em sua maioria bianualmente no Centro de Saúde e no Laboratório de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Ouro Preto. Os atendimentos continuam em andamento, portanto os resultados ainda são inconclusivos. Pretende-se propor sugestões de adequações no processo de trabalho artesanal com a pedra-sabão e apoiar intervenções capazes de mitigar ou controlar os fatores de risco para a saúde dos trabalhadores expostos. |