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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XVIII Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: Tecnologia, produção e trabalho

Título
Análise da ação antioxidante da mucilagem do ora pro nóbis em placas de aço carbono SAE 1020
Autores
Artur Tancredo Guimarães de Alvarenga (Autor)
Bruno Lourencio Dias dos Santos (Co-Autor)
Maria Elena Walter (Orientador)
Isabella Lobo Filgueiras de Miranda Gomes (Co-Autor)
Resumo
O ora pro nóbis (Pereskia aculeata), por apresentar uma fácil adaptação a qualquer solo e alto teor de proteína, cerca de 25% de sua composição, se destaca dentre as demais plantas, devido a sua concentração de proteína. Contudo, não se sabe a sua eficiência antioxidativa em temperaturas elevadas e/ou meio salino. Logo, o presente artigo tem o intuito de avaliar a ação antioxidante do ora pro nóbis em diferentes meios, pela análise de perda de massa em placas de aço carbono SAE 1020. O extrato de Ora pro nóbis foi obtido através da maceração de suas folhas. Após a retirada da mucilagem da planta, depositou-se uma camada deste material sobre as placas. Verificou-se que nas placas sem mucilagem obtive-se menor índice de corrosão quando comparado com as placas com mucilagem. Nas placas virgens observou-se corrosão mais acentuada relacionada ao aumento da temperatura. Já em relação às placas com mucilagem imersa em água, notou-se que corrosão mais acentuada a temperatura de 25 ºC. Observou-se nas placas em solução salina maior corrosão a 25 °C. De acordo com Pereira (2008), a presença do ácido ascórbico na composição da folha se torna o agente oxidante na presença de ferro. Por tanto, a perda de massa nas placas em temperatura ambiente, é mais acentuada devido à ação pró oxidante da vitamina C. Contudo, esta sofre degradação na presença de sais, justificando as amostras com mucilagem em solução salina a 60 ºC apresentarem a menor perda de massa. Logo, conclui-se que a mucilagem completa do ora pro nóbis pode ser considerada um agente antioxidante, quando utilizado em ambiente de alta temperatura. Visando uma melhor ação inibidora e efeito satisfatório, em temperatura branda, infere-se que seja necessário realizar um processo de separação da proteína do ora pro nóbis, uma vez que a vitamina C presente na folha corrobora com a oxidação do material nesse meio.
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