Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia de Materiais e Metalúrgica

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Lixiviação alcalina de minérios de zinco
Autores
TASSO MACHADO MENDES SOUZA (Autor)
Versiane Albis Leão (Orientador)
Resumo
Este trabalho teve como principal objetivo realizar ensaios de lixiviação de um minério de zinco em diferentes temperaturas e concentrações, bem como verificar o consumo de hidróxido de sódio. Estudos de caracterização do minério mostraram que este é composto majoritariamente pelas fases minerais: willemita, dolomita, quartzo e hematita. Os resultados dos ensaios de lixiviação indicam a extração 66% do zinco presente no minério de zinco a 90°C e 10% de sólido em polpa, utilizando-se uma solução com 10mol/L de NaOH. Neste caso, é verificado um consumo de NaOH da ordem de grandeza de 400kg/tonelada de minério. As caracterizações dos resíduos de lixiviação indicam que durante a lixiviação alcalina, ocorre a lixiviação do carbonato de magnésio presente na dolomita enquanto o carbonato de cálcio permanece praticamente não lixiviado. Entretanto, a concentrações de cálcio e magnésio no licor de lixiviação são menores do que 2mg/L e isso se deve à precipitação do magnésio como hidróxido de magnésio (brucita). O teor de magnésio encontrado é de 8,5%. Para o caso de lixiviação de todo o magnésio, o consumo de soda esperado é de 280kg/ton de minério. Desta forma, o alto consumo de NaOH medido indica a lixiviação parcial do zinco e praticamente total da dolomita. Com o objetivo de diminuir o consumo de NaOH na etapa de lixiviação, o minério foi calcinado. Neste caso, a extração de zinco manteve-se na ordem de 60%, mas com consumo menor, da ordem de 120kg/ton de minério. Este consumo foi consideravelmente menor, todavia acima do estequiométrico ainda.
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