Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Parasitologia

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
ANÁLISE HISTOLÓGICA DAS PATAS DE CAMUNDONGOS C57BL/6 INFECTADOS POR LEISHMANIA AMAZONENSIS E TRATADOS COM O EXTRATO HIDROALCOÓLICO DA PRÓPOLIS VERDE
Autores
ANA CAROLINA DE ARAUJO (Autor)
Profa. Dra Sandra Aparecida Lima de Moura (Orientador)
Ms. Beatriz Carvalho Cunha (Co-Orientador)
Resumo
A leishmaniose, que tem como agentes etiológicos protozoários parasitos do gênero Leishmania, é uma doença de grande importância em saúde pública no Brasil. Há uma gama muito restrita de fármacos para o tratamento da Leishmaniose e, além disso, estes apresentam alta toxicidade, comprometendo a eficácia da terapia. Assim, a busca de outras alternativas terapêuticas se faz necessária. Neste contexto, a própolis representa uma potencial alternativa de tratamento para a leishmaniose. Este estudo tem como finalidade realizar uma avaliação histológica das patas infectadas de camundongos C57BL/6 submetidos à inoculação de Leishmania amazonensis e ao tratamento com extrato hidroalcoólico da própolis verde por 2 e 8 semanas. Para tanto, as patas coletadas foram fixadas, incluídas em parafina, cortadas, coradas e analisadas. O estudo mostrou que, 2 semanas após o tratamento foi detectado um intenso infiltrado inflamatório, de distribuição difusa, composto de forma majoritária por macrófagos, nas patas dos animais tratados com o extrato hidroalcoólico da própolis, mas não no grupo controle. Em contraste, na oitava semana de tratamento não foi observada diferença entre o grupo tratado e o grupo controle em relação a intensidade da inflamação. O autor conclui que o tratamento com o extrato hidroalcoólico da própolis induz um recrutamento precoce de macrófagos para o local da infecção, porém, faz-se necessário que novos estudos sejam realizados, para a afirmação do benefício com o tratamento. E presta aqui também o seu agradecimento ao Cnpq pelo apoio á pesquisa.
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