Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Comunicação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Representatividade nas Capas: uma análise sobre o ser-negra nas primeiras páginas da revista TPM
Autores
IGOR PEREIRA MATTOS (Autor)
Frederico de Mello Brandão Tavares (Orientador)
Resumo
O artigo é oriundo do projeto de iniciação cientifica "A diversidade como fio-editorial em TRIP e TPM: moralidades e alor de um só mercado? ", orientado pelo Prof. Dr. Frederico Tavares (PIP-UFOP). Neste primeiro momento, iniciado em 2016, temos a investigação que trata-se de uma análise no campo visual e textual, tendo como objeto de pesquisa as capas da revista TPM. Produção que se alicerça dentro do conceito de vanguarda jornalistica Sua linha editorial diz que ali se produz um jornalismo com matérias mais relevantes. Diferente de outras revistas femininas. O incomodo foi sobre o lugar das mulheres negras nessa 'publicação alternativa". Assim, a proposta do artigo é entender como a concepção da capa se enquadra no discurso editorial dado, uma vez entendido que os elementos gráficos também se mostram como um meio de entender situações pautadas na sociedade, principalmente a construção do ser-negro dentro da revista TPM. O artigo percorre todas as 171 edições impressas da TPM com o objetivo de entender as mulheres negras que foram capas da revista, partindo de noções de representatividade. Com os avanços nos estudos foi possível perceber que mesmo com essa linha editorial diferente das outras, a TPM não fugia do padrão de colocar pessoas brancas na capa. Apenas 15 mulheres negras ocuparam esse lugar de destaque. Também, durante a pesquisa, buscou-se identificar como os assuntos de reportagens, do conteúdo geral das revistas, tensionavam o jornalismo de revista feminina e o lugar dado à mulher negra no mesmo. Concluindo que a mulher negra ali é pautada pela lógica das celebridades. Só é capa quando está em voga na mídia. E as matérias de dentro, Na maioria das vezes, tratam de assuntos de comportamento, do bem-viver. Não trazendo assuntos mais politizados com as mulheres negras. Sendo retratadas de forma superficial. A TPM propõe um discurso de vanguarda, mas ao entrar em análise nos mostra que não foge muito do que as outras revistas fazem.
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