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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Bioquímica

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Aplicação de bactérias promotoras de crescimento em plantas: uma alternativa para melhoria de crescimento vegetal e resistência a Arsênio
Autores
Izadora Tabuso Vieira (Autor)
Resumo
As bactérias promotoras de crescimento em plantas (BPCP) potencializam o crescimento vegetal podendo também apresentar potencial biorremediador, sendo consideradas alternativa para uma agricultura ecológica. O desenvolvimento de biofertilizantes possuidores de microrganismos indutores de crescimento vegetal é uma proposta promissora. O presente estudo teve duas vertentes: biorremediação e biofertilização, ambas utilizando estirpes bacterianas isoladas de regiões do Quadrilátero Ferrífero - MG. Para as duas vertentes foram feitos ensaios de solubilização de fosfato, produção de protease e fitormônio AIA e resistência a arsênio com os isolados bacterianos; para a biorremediação, foram realizados ensaios in vivo com tomateiros (Lycopersicon esculentum) crescidos em solo contaminado com arsenito As(III) e arsenato As(V) e para a biofertilização, foram realizados ensaios com Arabidopsis thaliana. Ambas as vertentes possuíam como objetivo analisar as taxas de crescimento das plantas na presença e ausência dos isolados. Como resultado, um isolado resistiu às concentrações mais altas de 10mM de As (III) e 500mM de As (V), dois isolados foram capazes de transformar As (V) em As (III) através da enzima arsenato redutase e as maiores porcentagens de remoção de Arsênio foram de 36% para As (III) e 15% para As (V), após 5 dias. Em tomateiros crescidos em solo contaminado com As, foi possível reverter a redução do crescimento vegetal induzida por esse. Em ensaios de biofertilização, três isolados demonstraram produção de AIA na ausência de triptofano, sendo selecionados para ensaios in vivo com Arabidopsis thaliana, cujos resultados ainda são preliminares. Dentro das duas vertentes, dois isolados foram capazes de solubilizar fosfato e cinco de produzir protease. Esse estudo apontou isolados que apresentam potencial biotecnológico para utilização como uma alternativa futura e ecológica em substituição aos agroquímicos.
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