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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: II Mostra da Pós-Graduação

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Comunicação

Título
METÁFORAS DO ARMÁRIO EM FROZEN: Uma análise sobre sexualidade, família e afeto
Autores
Rafael Pereira Francisco (Autor)
Resumo
Frozen (2013) é uma produção cinematográfica norte americana produzida pela Walt Disney Animation Studios e distribuída pela Walt Disney Pictures. No Brasil, foi lançada oficialmente em janeiro de 2014 acrescida do nome “Uma aventura Congelante”. A produção foi vencedora de inúmeros prêmios incluindo duas vitórias no Oscar de 2014; Melhor Animação e Canção Original. Foi premiada no Globo de Ouro, BAFTA, incluindo, também, dois Grammys . O filme foi bem aceito pela crítica especializada, sobretudo por seu público. Prova disso se dá pela estratosférica bilheteria universal; U$ 1,27 bilhão - além da venda de outros produtos relacionados ao filme como; vestidos inspirados nas protagonistas, viagens temáticas, resorts, brinquedos etc. Talvez, o desempenho mercadológico desses produtos culturais seja um dos indicativos mais relevantes para atestar sua forte presença no meio social. No mundo moderno, a mídia e suas produções possuem papel crucial na formulação de modelos, recognição e circulação de identidades. Situada, obviamente, em suas respectivas comunidades, a cultura da mídia, intencionalmente ou não, cria modelos do que significa ser homem/mulher, feio/bonito, sucesso/fracasso (FREIRE 2005). Não seria diferente, também, naquilo que diz a respeito sobre sexualidade, família e afetos entre os sujeitos. Todo esse conjunto de intenções, ora articuladas ora não, aceitas e, às vezes, rejeitadas, descentralizaram o poder referencial da tríade composta pela Igreja, Família e Estado. Portanto, as produções midiáticas, sobretudo àquelas construídas para se alcançar público em larga escala - uma das principais intenções cinematográfica hollywoodiana -, conduzem, também, a vida dos sujeitos, significando e sendo significada (FREIRE 2005). Essas articulações significantes são intermediárias e podem ajudam a dar sentido às experiências, “àquilo que somos e aquilo que podemos ser” (FREIRE,2005, p 20).
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