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Publicado no Encontro de Saberes 2017

Evento: XXV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Resposta inflamatória na etapa inicial de interação do Trypanosoma cruzi na pele de camundongos.
Autores
MARCOS ROBERTO BEIRAL DE OLIVEIRA (Autor)
Ana Paula De Jesus Menezes (Co-Orientador)
Guilherme De Paula Costa (Co-Autor)
André Talvani Pedrosa Da Silva (Orientador)
Resumo
A resposta imune inata é o primeiro mecanismo de proteção contra a invasão do Trypanosoma cruzi, sendo as células inflamatórias locais e seus mediadores inflamatórios cruciais para a patogênese muscular associada. Porém, pouco se conhece sobre o ambiente inflamatório no local de entrada do parasito (pele/derme), via transmissão vetorial, e como esta resposta inicial interferiria no curso da infecção. O objetivo desta proposta foi padronizar uma metodologia de infecção na pele de camundongos C57BL6 machos, infectados a partir de uma microlesão no pavilhão auricular com a deposição de 10ul de sangue contendo 100 formas tripomastigotas sanguíneas da cepa Y do T. cruzi. Fragmentos da pele foram retirados no período de 30´, 6 horas e 24 horas, após a deposição do sangue infectado, e congelados para quantificação de mediadores inflamatórios [IL-10, IL-17, IL-22 e MDC (Macrophage-derived chemokine)] por ELISA. Em paralelo, estes mediadores inflamatórios foram avaliados no sangue (soro) dos animais, coletados durante a eutanásia. Resultados preliminares sugerem redução da MDC, da IL-17 e da IL-22 no soro dos camundongos, em detrimento do aumento da IL-10 em relação ao grupo controle enquanto observou-se redução de MDC (6h), IL-22 (30´), IL-17 (6h), em contrapartida de um aumento da IL-17 (30´). Nossa conclusão parcial foi que o modelo de inóculo na pele foi adequado e refletiu, em parte, a resposta inflamatória inicial sistêmica e local para a infecção pelo T. cruzi. Financiamento: FAPEMIG, UFOP, CNPq, CAPES.
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